Inventário de arquitetura mapeia casas tradicionais de Goiânia (GO)

Goiânia foi fundada em 1933, dentro da política da Marcha para Oeste, que pretendia acelerar o desenvolvimento e a ocupação da região Centro Oeste do país. A cidade veio substituir a antiga Vila Boa enquanto nova capital do estado de Goiás e começou o seu povoamento e expansão a partir dos limites da Praça Cívica, hoje denominada Praça Pedro Ludovico Teixeira. A partir da região central, a população foi dando à cidade seus contornos, cores e traçados marcados por uma simbólica arquitetura.

Boa parte dessa história é contada ainda hoje pela arquitetura residencial, que acaba de ser inventariada por uma equipe da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG), em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de sua Superintendência em Goiás. O projeto identificou casas edificadas entre as décadas de 1930 e 1970, a partir de suas linguagens arquitetônicas, elementos formadores e outras particularidades.

A pesquisa, nomeada “Inventário de Arquitetura Residencial em Goiânia”, teve apoio da 15ª Promotoria de Justiça de Goiânia, que disponibilizou recursos decorrentes da assinatura de um termo de ajustamento de conduta. Após dez meses de análises, o projeto reuniu informação sobre 339 casas, reunidos em nove volumes. A metodologia utilizada foi o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG/Iphan) e os resultados contribuem na organização, no entendimento e na identificação de residências de interesse à preservação em Goiânia, ainda hoje existentes nos bairros iniciais da cidade.

Por meio desses dados, foi possível realizar um mapeamento das residências inventariadas, localizando-as no território goianiense e, a partir daí, formar um banco de dados que permite o cruzamento e sistematização de informações sobre as casas, gerando mapas e relatórios. Foram, por exemplo, identificadas nove linguagens arquitetônicas principais entre as residências analisadas: casa-tipo, eclético sintético, eclético tipológico missões, eclético tipológico neocolonial, eclético tipológico normando, déco, modernista, modernista de transição e brutalista. Além disso, a pesquisa também realizou um estudo sobre a paisagem urbana do Setor Central e Setor Sul.

Equipe envolvida na produção do inventário das casas de GoiâniaOs resultados da pesquisa foram apresentados em reunião na sede do Iphan/GO, com a participação das equipes do Instituto, da Universidade e da Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte.

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