Igreja de Sant’Ana em Salvador (BA) é reinaugurada

Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant’Ana, em SalvadorApós um extenso e complexo processo de restauro, a Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant’Ana, em Salvador, será entregue à comunidade soteropolitana no dia 20 de julho, às 20h. No templo, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, repousam os restos mortais de Maria Quitéria, heroína baiana da Independência do Brasil. 

Construída no século XVIII com arquitetura em estilo neoclássico e fachada rococó, a Igreja de Sant’Ana era uma das mais movimentadas de Salvador, reconhecida pelos trabalhos realizados pela Pastoral da Família, encontros de casais e jovens. O edifício foi interditado pela Defesa Civil em 2005, por conta do risco de desabamento. Na época, o telhado foi recuperado com recursos emergenciais liberados pelo Iphan, somados a recursos do Fundo de Cultura, do governo do Estado e ajuda da comunidade. No decorrer da reforma, o Iphan fez o acompanhamento da obra, dando orientações e fiscalizando a execução, além de participar de uma séria de reuniões com mecenas para prestação de contas.

Com o fechamento, teve início o Movimento Salve Sant’Ana, sob a liderança do Padre Abel Pinheiro, para recuperar a igreja. A campanha conseguiu arrecadar dinheiro para restaurar dois altares laterais e a sacristia. Os esforços do pároco e da comunidade foram mais longe e eles conseguiram financiamento para custear a recuperação total do templo. A primeira etapa da restauração começou em 2009, com a liberação de R$ 2,7 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em 2014 foram liberados mais R$ 5,4 milhões que, somados a uma doação privada, da Global Participações e Energia, possibilitaram o restante da reforma, com a desmontagem de estruturas em madeira, recuperação de telas e o douramento feito com 50 mil folhas de ouro trazidas diretamente da Itália.

Com esse recurso foi efetuada a recuperação estrutural, como estabilização de paredes, troca de fiação elétrica, instalações hidráulicas, implantação de um elevador e sanitários.

História 
A Igreja foi concebida por um mestre brasileiro, o pintor baiano Franco Velasco. Localizada no Centro Histórico da cidade, lá estão os restos mortais de heroína Maria Quitéria de Padre Roma, que veio à Bahia como embaixador da Revolução Pernambucana de 1817. Foi também nessa igreja onde Irmã Dulce recebeu o chamado para a sua vocação.

O templo foi concebido no estilo barroco, mas remodelado para o estilo neoclássico ainda no século XIX. Do Barroco, pouco restou: apenas detalhes das escadarias. O templo possui mais de 20 imagens sacras do século XVIII.

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