Brasília recebe Jornada Internacional: Gestão do Patrimônio Urbano Moderno

Memorial JK em Brasília

Brasília é a segunda parada da programação do Seminário Internacional – Desafios da Gestão do Patrimônio Moderno. Após o evento que ocupa o Conjunto Moderno da Pampulha (Minas Gerais) de 16 a 19 de agosto, a programação continua na capital federal, onde será realizada, de 21 a 22 de agosto, a Jornada Internacional: Gestão do Patrimônio Urbano Moderno.

Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF)O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) propôs a realização do evento com o objetivo de aprofundar as discussões sobre os desafios da gestão do Patrimônio Cultural Moderno. Os conjuntos urbanos modernos possuem particularidades do ponto de vista da conservação e da gestão por apresentarem técnicas e matérias distintas dos bens anteriores, como, por exemplo, edificações coloniais erigidas em adobe.

Dessa maneira, a Jornada contará com convidados internacionais que apresentarão suas experiências relativas aos instrumentos e mecanismos de gestão do patrimônio moderno – Le Havre (França) e Telavive (Israel). Cada apresentação abordará seus contextos sobre instrumentos de gestão (legislação de proteção, planos) mecanismos (gestão compartilhada, formas de envolvimento da sociedade civil e da iniciativa privada), sustentabilidade e projetos relacionados ao potencial turístico dos bens.

Na oportunidade, também haverá espaço para discussões com os parceiros do Governo do Distrito Federal, que trarão perspectivas para o encaminhamento das questões locais. As mesas redondas acontecerão no Cine Brasília, que fica na EQS 106/107, na Asa Sul. A entrada é franca, mediante inscrições prévias feitas pela internet.

Programação

No dia 21, acontecerão duas mesas redondas: Instrumentos de gestão: regulamentação e atualização de normativa e Instrumentos de gestão: regulamentação e atualização de normativa para o Conjunto Urbanístico de Brasília. Na primeira, a partir das 9h15, representantes da França e Israel falarão sobre suas experiências. Após a apresentação, está marcado um debate mediado pelo professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), Benny Schasberg.

A segunda mesa redonda, que começa às 14h30, terá a presença de representantes locais, com apresentação da Superintendência do Iphan-DF. Diálogos com os conferencistas e atores governamentais também fazem parte da programação, que terá ainda um debate público mediado pelo geógrafo, professor e diretor do Centro de Excelência em Turismo da UnB, Neio Campos.

No dia 22, haverá novas mesas redondas com o tema Mecanismos de gestão e modelos de governança. Novamente o público poderá conhecer as experiências internacionais no tema, seguidas de discussões sobre o caso do Conjunto Urbanístico de Brasília.  O resultado foi a Carta de Brasília, desenvolvida após as reuniões dos grupos de trabalho, no último dia da programação.

No território brasileiro

O Brasil possui dois bens do Movimento Moderno reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO): Brasília, inscrita na Lista do Patrimônio Mundial, há 30 anos; e o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), reconhecido há um ano, na categoria Paisagem Cultural.

A Capital do Brasil reúne o melhor da arquitetura e da arte brasileira dos anos 1950 a 1970, como o edifício do Congresso Nacional.

Brasília

O Conjunto Urbanístico de Brasília foi o primeiro conjunto urbano do século XX reconhecido como Patrimônio Mundial, em 1987, por ser uma realização artística única, obra-prima do gênio criador humano, representando em escala urbana a manifestação viva dos princípios e ideais preconizados pelo Movimento Moderno, expressa por meio da concepção urbanística e arquitetônica de Lucio Costa e Oscar Niemeyer para a nova capital do Brasil, constituindo-se em um grande acontecimento na história brasileira e no urbanismo mundial, tanto pelo caráter excepcional do desafio empreendido em sua construção quanto pela dimensão do projeto político, social, intelectual e territorial que ensejou.

 

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