Belém (PA)

Os primeiros tombamentos realizados pelo Iphan ocorreram nos anos 1940 e beneficiaram a Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi, e a edificação e o acervo da Igreja da Sé. Entre os primeiros conjuntos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos tombados estão o Cemitério de Nossa Senhora da Soledade, a Praça Frei Caetano Brandão (ex-Largo da Sé) e o Mercado Ver o Peso com suas áreas adjacentes (Praça Pedro II e Boulevard Castilhos França, inclusive o Mercado de Carne e o Mercado Bolonha de Peixe). 

Os conjuntos arquitetônicos das avenidas Nazareth e Governador José Malcher foram tombados em 1985. O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico dos bairros Cidade Velha e Campina, além do Largo das Mercês e sua área de entorno - tombado em 2012 - destaca-se como o núcleo histórico e reúne cerca de 2.800 edificações protegidas, entre as quais estão palacetes, palácios, e sobrados conjugados com casas comerciais no térreo.  

Em meados do século XIX, com o comércio da borracha, Belém se beneficiou com a industrialização iniciada pela Inglaterra. Nessa época, a cidade viveu seu apogeu econômico e cultural, entre 1890 e 1920. Surgiu, então, a Belém da Belle époque*, com seus prédios luxuosos e toda a influência estrangeira por meio das levas de imigrantes atraídos pelas oportunidades de trabalho. Os ideais de conforto e saneamento urbano foram financiados pelo saldo comercial favorável.  Assim como na cidade de São Luís (MA), o uso intensivo de azulejos nas fachadas, adaptados ao clima tropical úmido tornou-se um dos aspectos característicos da arquitetura civil de Belém.

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História
Monumentos e Espaços Públicos Tombados
Obras do PAC Cidades Históricas - Belém (PA)

Mercado Ver-o-Peso - Belém (PA)

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    O conjunto arquitetônico e paisagístico que envolve o Mercado Ver o Peso é parte importante do patrimônio material em Belém-PA.
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    A Feira do Açai é um lugar de referência no complexo do Mercado Ver o Peso, onde podemos encontrar a fruta em estado natural.
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    Diversos casarões fazem parte do conjunto arquitetônico em torno do Mercado Ver o Peso, às margens da Baía do Guarajá.
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    Interior do Mercado Francisco Bolonha, conhecido como Mercado de Carne, durante a reforma, finalizada em 2010.
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    A grande variedade de pescados é um atrativo para quem busca o peixe fresco.
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    As embarcações repousam às margens da Baía de Guajará, esperando o fluxo da maré.
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    Por todo o Mercado a oferta de frutas frescas é abundante.
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    O Mercado Ver o Peso é um símbolo da integração entre o aspecto urbano das construções e o acesso fluvial da Baía de Guajará.
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    Na feira do Açaí pode-se encontrar grande oferta do produto em seu estado natural.
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    O grande fluxo de embarcações e pessoas em torno do comércio traz problemas de acúmulo de lixo e sujeira, ainda não resolvidos.
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    O comércio de variedades e artigos industrializados tambem ocupa as bancas do Mercado.
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    O artesanato com fibras vegetais reflete a grande variedade de espécies da região.
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    O comércio de frutas nativas é intenso nas bancas do Mercado.
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    Enorme variedade de ervas medicianais e extratos ocupam as bancas do mercado.
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    Os cachos de pupunha, fruto da palmácea de mesmo nome, enfeitam as bancas repletas de frutos comuns da região.
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    O camarão é um dos alimentos mais nobres e de grande utilização na culinária local.
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    É gigantesca a variedade de pimentas na região e o seu uso pela população bastante intenso.
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    O comércio da castanha-do-pará, fruto da castanheira, representa uma atividade econômica da maior importância na região.
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    O peixe fresco é facilmente encontrado em função da proximidade com a Baía de Guajará.
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    A tradição indígena se reflete no intenso consumo da farinha de mandioca.
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    O tucupi é um componente típico e muito apreciado da culinária paraense.
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    Frontão do prédio do Mercado Francisco Bolonha, o Mercado de Carne, parte do Complexo Arquitônico e Paisagístico do Mercado Ver o Peso.
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    O fluxo de mercadorias que chega por meio dos barcos é intenso e exige grande habilidade dos trabalhadores braçais.
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    O Mercado de Peixe, conhecido como Mercado de Ferro, foi inaugurado em 1901 e está localizado às margens da Baía de Guajará, em Belém.
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    Vista aérea da Baía de Guajará, como Forte do Presépio na parte inferior.
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    O perfil da orla apresenta adaptações para o convívio entre o urbano e o ribeirinho.
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    O comércio de ervas aromáticas e extratos medicinais ocupa boa parte da população de comerciantes no Mercado.
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    O Mercado de Peixe, conhecido como Mercado de Ferro, foi inaugurado em 1901 e está localizado às margens da Baía de Guajará, em Belém.
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    O açaí é um dos pratos mais ricos e apreciados pela população local, mas hoje suas propriedades alimentícias são apreciadas em todo o mundo.
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