História - São Cristóvão (SE)

Cristóvão de Barros fundou uma povoação, sob a denominação de São Cristóvão de Sergipe d'EI Rei, em 1590, após construir  o Forte Cotengiba, junto à foz do rio Sergipe. Esse local foi o centro inicial da colonização e organização da Capitania de Sergipe. Sem boas condições de segurança, por duas vezes o povoado deslocou-se de lugar até se estabelecer definitivamente à margem do rio Paramopama, em 1607, com o nome de São Cristóvão. Também nessa época foi transferida para São Cristóvão a sede da capitania.

A povoação tornou-se distrito da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, na Bahia, em 1617. Em 1636, foi invadida, assaltada e incendiada por tropas holandesas, só retornando ao controle do governo português, em 1645. No período da presença holandesa no Brasil (1630 – 1654) a cidade foi praticamente destruída e, durante seu lento processo de reconstrução, a arquitetura religiosa teve papel preponderante na sua nova configuração. Em 1763, a Bahia, Sergipe, Ilhéus e Porto Seguro foram reunidos em uma só província, e Sergipe tornou-se responsável por um terço da produção açucareira baiana. 

No começo do século XIX, Sergipe tinha economia própria e o seu principal produto era o açúcar. Criava-se gado e produzia-se também algodão, couro, fumo, arroz, mandioca, produtos exportados para as capitanias vizinhas. Em 1823, São Cristóvão passou à categoria de cidade, quando foi criada a província de Sergipe. Nessa época, a cidade baixa se ampliou com funções de residência e comércio e a cidade alta, limitada topograficamente, atingia o auge de seu desenvolvimento. A partir de 1855, com a transferência da capital da Província de Sergipe para Aracaju, o município viveu um processo de despovoamento e crise, retomado nas décadas seguintes com o advento da via férrea e das fábricas de tecidos. 

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