História - Goiânia (GO)

Em 1753, o governador da Capitania de Goiás, D. Marcos de Noronha (Conde dos Arcos), anunciou que pretendia transferir a capital de Villa Boa de Goyas para a atual Pirenópolis. Décadas mais tarde, no Brasil Império, o desejo de mudança foi manifestado pelo governador Miguel Lino de Morais, que propôs a transferência da capital para a região próxima a Niquelândia, um dos mais antigos municípios do Estado de Goiás.

A ocupação das terras goianas - como de grande parte do Brasil Central - começou a ocorrer com o avanço dos bandeirantes paulistas em busca de ouro e pedras preciosas. Houve um grande período de riqueza e prosperidade, entre os séculos XVIII e XIX. Villa Boa de Goyas era o centro desse desenvolvimento alimentado pelas minas de ouro e, quando a produção começou a decair e a economia estagnou, outro governador da Província de Goiás, José Vieira Couto de Magalhães, trouxe de volta o debate sobre a transferência da capital. 

Nas últimas décadas do século XIX, com a aprovação da Constituição do Estado de 1891, a mudança da capital começou a tomar forma. Finalmente, durante a Revolução de 1930, o interventor federal Pedro Ludovico Teixeira iniciou o processo de construção da cidade que seria a nova capital. No local determinado pelo urbanista Atílio Corrêia Lima, em 24 de outubro de 1933, Ludovico lançou a pedra fundamental da cidade, onde se encontra, atualmente, o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica. 

Goiânia foi inaugurada em 1935 e, em março de 1937, oficializada como capital do Estado. O atual município surgiu da reunião dos territórios dos extintos municípios de Campinas e Hidrolândia. Desde então, ocorreram outras divisões territoriais e, atualmente, o município de Goiânia possui apenas o distrito de Vila Rica.

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