História - Antonina (PR)

Fundada em 1714, ano da construção da Igreja Matriz em homenagem à Nossa Sra. do Pilar, no outeiro da Graciosa. Com o crescimento da população, em função da exploração do ouro e do porto para o desembarque e comercialização de mercadorias, Antonina foi elevada à categoria de vila em 1797. A exploração de ouro impulsionou o desenvolvimento inicial de Paranaguá, e das localidades vizinhas, como Antonina, Guaraqueçaba e Morretes.

Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808, a disputa entre Paranaguá e Antonina pelo controle da atividade portuária se acirrou. Como resultado desse embate político, houve a reabertura do Caminho da Graciosa (um dos cinco caminhos coloniais do Paraná que atravessa a Serra do Mar e liga o litoral ao Planalto Curitibano), para facilitar o escoamento da produção agrícola do interior do Estado para o litoral.

A partir de 1820, a implantação de engenhos de erva-mate que exportavam para os mercados dos países platinos e do Chile possibilitou a retomada das atividades portuárias com um rápido crescimento urbano, abertura de novas ruas, construção das igrejas de São Benedito e Bom Jesus do Saivá, do primeiro trapiche e do mercado. Na segunda metade do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá que intensificou a comunicação entre Antonina e as demais cidades paranaenses e impulsionou o desenvolvimento local. No início do século XX, a cidade se tornou um dos principais portos do Brasil. 

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