Rio de Janeiro (RJ)

A importância da cidade do Rio de Janeiro, na história da formação do Brasil, contribuiu para que o Estado do Rio de Janeiro congregasse uma excepcional quantidade de bens culturais tombados: 231 no total. Destes, há na cidade inúmeros bens representativos de épocas e eventos significativos da história e da cultura brasileira. Estão protegidos pelo Iphan seis jardins históricos e parques 14 conjuntos urbanos, 62 edificações, 13 equipamentos urbanos, 12 paisagens naturais, dez bens integrados, e quatro coleções e acervos.

Ao longo do tempo, a cidade se tornou palco dos mais importantes momentos políticos da formação do país: capital do Vice-Reinado, da Corte Imperial, e da República. Desta forma, a sua história se confunde com a história política e social do país. Além de ser reconhecida por seu patrimônio arquitetônico e artístico, o Rio de Janeiro é a primeira área urbana, no mundo, a ter reconhecido o valor universal da sua paisagem, e recebeu o título de Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, concedido pela Unesco, em 2012. 

O Rio abriga uma série de locais de grande importância histórica, entre eles a Praça Tiradentes que, durante muitos anos, funcionou como o seu principal ponto político, cultural e econômico. A centralidade exercida pela cidade desde o período colonial foi decisiva para que se tornasse a base geopolítica do Brasil. Em 1808, com a chegada da Corte Portuguesa, devido à invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte, a cidade iniciou um novo ciclo econômico e cultural. 

Foram fundadas bibliotecas públicas, academias científicas, filosóficas e literárias, escolas e teatros, além da remodelação urbana e arquitetônica. Milhares de imigrantes aportaram na capital e, no mesmo período, a vinda de mercadorias estrangeiras e as facilidades econômicas contribuíram para alterar a vida material e o cotidiano carioca, transformando a cidade em um centro cosmopolita. 

No início do século XX, o neoclassicismo substituiu a tradição da arte barroca em diversas edificações, como o Teatro de Santa Isabel e o Palácio Itamaraty. A vida sociocultural se agitou com mútuas influências entre a Corte Portuguesa e a população. Surgiram novas instituições para assuntos políticos, econômicos e culturais, como o Jardim Botânico, a Real Biblioteca e a Academia Real de Belas-Artes. O fim do período imperial ocorreu com a Proclamação da República, em 1889, e uma nova época trouxe uma arquitetura eclética, com inspiração art nouveau, que influenciou todo o país. 

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