publicado em 09 de janeiro de 2008, às 17h02

As duas telas furtadas do Museu de Arte de São Paulo (Masp), "O lavrador de café” (1939), de Candido Portinari e ''Retrato de Suzanne Bloch'' (1904), de Pablo Picasso, foram recuperadas ontem (08/01) à noite pela Polícia Civil de São Paulo. As obras fazem parte do acervo permanente do Masp, tombado pelo patrimônio nacional, por sua representatividade para a cultura brasileira, desde 1969.

As pinturas retornarão hoje ao prédio do museu, que será reaberto nessa sexta-feira (11/01). O Masp está fechado desde o furto, ocorrido em 20/12. Durante esse período, foram feitos investimentos em segurança, com orientação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O museu adquiriu novas câmeras, equipadas com detector de presença, alarme e terá guardas armados.

Para melhorar a segurança externa do prédio, a Polícia Militar colocará uma cabine com funcionamento diário das 7h às 23h em frente ao Parque Trianon e um carro da polícia no espaço Lina Bo Bardi (vão livre do Masp) todos os dias das 23h às 7h. Também será colocada, ainda no 1º semestre, uma base fixa de segurança comunitária na calçada do Parque Trianon, com funcionamento 24 horas por dia, em posição que permita a melhor visão do acesso principal do Museu.

Gestão
Está em debate a proposta de que haja representação das três instâncias de governo (federal, estadual e municipal) no Conselho Deliberativo do Masp, composto de 30 representantes da sociedade civil. O objetivo é construir um projeto de gestão compartilhada, em que o governo federal possa contribuir com a administração do Masp.

Por meio da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a ações culturais, o Ministério da Cultura aprovou o valor de R$ 8,1 milhões para o plano anual de gestão do Masp em 2008, dos quais mais de R$ 3 milhões já foram captados.

Veja aqui a nota publicada pelo Ministério da Cultura

Mais informações:
Departamento de Museus - Demu/ Iphan
(61) 3414-6234
saracouto@iphan.gov.br