Iphan faz inventário cultural do Vale do Amanhecer

publicado em 12 de novembro de 2008, às 14h54

 

O Vale do Amanhecer poderá vir a ser declarado Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Desde 2007 a Superintendência do Iphan no Distrito Federal está realizando o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) do Vale. 

De acordo com o superintendente do Iphan no DF, Alfredo Gastal, a primeira etapa do INRC já foi concluída. “Estamos, desde setembro deste ano trabalhando na segunda etapa, que será concluída em abril de 2009”, explica Gastal, acrescentando que o INRC será finalizado em 2010.

Segundo os pesquisadores que realizam o INRC, coordenados pela professora Deis Siqueira, do Departamento de Sociologia da UnB, o Vale do Amanhecer pode ser considerado patrimônio imaterial, o que não significa no entanto que será registrado pelo Iphan. “O pedido de registro poderá ser feito depois da conclusão do inventário, em 2010”, concluiu Gastal.

Para o antropólogo Giorge Bessoni, interlocutor da Superintendência do Iphan no DF nessa pesquisa, o Vale é um espaço com forte significado cultural e místico para a comunidade. “É uma referência cultural para todo o DF que já alcançou o país inteiro, com mais de 600 templos no Brasil, e atravessou fronteiras, com templos em países como Itália, Japão, Estados Unidos, Alemanha, entre outros”, destacou Bessoni.

O Vale do Amanhecer
O Vale do Amanhecer é uma comunidade localizada a 45 Km de Brasília que foi criada para abrigar a Doutrina do Amanhecer, definida como espiritualista cristã e fundada em 1959 pela médium clarividente Tia Neiva, já falecida.

De acordo com os adeptos, essa doutrina possui elementos de várias outras religiões e já conta com mais de 600 templos em todo o Brasil e em outros países.

Assessoria de Imprensa da Superintendência do Iphan no DF
Asssessor: João Carlos Henriques
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