publicado em 26 de março de 2009, às 13h55

Técnicos do Iphan e a Prefeitura de Guarujá acertaram a recuperação das ruínas do Forte São Luiz e da Armação das Baleias, bem como da capela de Santo Antônio. As ruínas estão localizadas na encosta da Serra do Guararú, às margens do Canal de Bertioga, e as obras darão início à implantação do Parque Arqueológico da Serra do Guararú.

O arquiteto do Iphan Victor Hugo Mori e o arquiteto da empresa contratada, Alberto Magno de Arruda, estiveram em reunião com a prefeita Maria Antonieta Brito para viabilizar o início das obras na região. Maria Antonieta já pediu às secretarias municipais que iniciassem os estudos de viabilidade. As próximas reuniões com o Iphan contarão com a participação das Secretarias de Turismo, Cultura, Meio Ambiente, Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano e de Planejamento e Gestão Financeira. 

Segundo Mori, as obras terão o apoio do Iphan e da Prefeitura de Guarujá, que será responsável pelo parque e terá a responsabilidade de proteger animais raros, flores e árvores características da Mata Atlântica que lá vivem, além de permitir a visita aos sítios arqueológicos do século 18. 

Mori afirma ainda que o projeto deve envolver toda a sociedade. "O parque trará benefícios para a população, além de qualidade de vida. Ele não é importante só para o Guarujá, mas para o Brasil inteiro" complementa o arquiteto. Os residentes da Prainha Branca e a Associação de Moradores já foram contatados e demonstraram interesse em participar e colaborar.

Os arquitetos afirmam que as obras devem demorar cerca de cinco meses, devido ao grande número de monumentos históricos que existem no local. A área que será restaurada é de cerca de 300 m2 e a de intervenção corresponde a quase o dobro da mesma. A Prefeitura poderá ceder equipamentos para o auxílio ao acesso do Forte São Felipe (também conhecido como Forte São Luiz).

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