Comitê da UNESCO analisa lista de Patrimônio Mundial em Risco

publicada em 27 de julho de 2010, às 15h50

 

Um dos principais temas da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial será discutido hoje e amanhã, no encontro sediado em Brasília

O estado de conservação dos bens inscritos na Lista do Patrimônio Mundial em Risco é o tema dos debates que acontecerão entre esta terça e quarta-feira, dias 27 e 28 de julho, durante a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Brasília. Está prevista a avaliação de 31 bens do patrimônio mundial, de 25 países. Nenhum dos 17 bens brasileiros que receberam da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a chancela de Patrimônio Mundial está na lista de risco. 

Apesar de ser um bom indicativo de preservação, para o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, isso não significa que não haja desafios. Ele se refere à peculiaridade de cada cidade brasileira na conservação do bem cultural. “Cada município possui uma dinâmica própria, seja no âmbito econômico, social e até mesmo na conscientização sobre a importância e valorização do seu bem”, ressalta o presidente do Iphan.

Encontro reúne especialistas em Patrimônio de todo o mundo
Nos 10 dias de reunião, cerca de 800 representantes dos 187 Estados Partes vão analisar a possibilidade de inclusão e extensão de território de 41 itens na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, como bens naturais, culturais e mistos, apresentados por 35 países. Ao se tornar Estado Parte, cada nação assume o compromisso de identificar possíveis novos candidatos à lista de preservação e a proteger aqueles considerados Patrimônios da Humanidade. Ao todo, 148 países têm 890 bens na Lista do Patrimônio Mundial.

O Comitê também avaliará este ano a candidatura da Praça de São Francisco, no município de São Cristóvão, em Sergipe, como o mais novo patrimônio mundial brasileiro. Os limites da Praça são definidos pela Igreja, Convento de São Francisco e a Capela da Ordem Terceira, hoje Museu de Arte Sacra. O município foi fundado por Cristóvão de Barros, que chegou na região em 1589. Em 1657 chegaram ao local os franciscanos, que proporcionaram a São Cristóvão o mais expressivo conjunto arquitetônico remanescente da cidade, que compõe a Praça de São Francisco. 

Confira a lista de patrimônios em perigo.

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