Diversidade cultural brasileira fica em cartaz na CAIXA Cultural de São Paulo

Exposição abre em São Paulo dia 25 de julho e apresenta 37 bens culturais. Objetivo é fazer com que o público vivencie espaços, imagens e sons que representam recortes de todo o Brasil.

 

Exposição abre em São Paulo dia 25 de julho e apresenta 37 bens culturais.O que têm em comum a dança fandango caiçara, o modo artesanal de fazer queijo, a festa do Divino Espírito Santo e a bebida cajuína? As manifestações das culturas, respectivamente, de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Piauí são patrimônios imateriais brasileiros e estarão na exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro – A Celebração Viva da Cultura dos Povos, que acontece na CAIXA Cultural São Paulo de 25 de julho a 20 de setembro.  A exposição, que tem entrada franca, foi idealizada pela relações públicas Fernanda Pereira, pelo produtor cultural Luiz Prado e pela pesquisadora e escritora Mirna Brasil Portella.

A abertura do evento acontece às 10h, com apresentação da Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, comandada pelo mestre-presidente Messias dos Santos (conhecido como mestre Meinha). O grupo irá interagir com o público e apresentar os movimentos de roda e a musicalidade própria da capoeira. O evento ocorre na frente da CAIXA Cultural, na Praça da Sé. Já no dia 30 de julho, quinta-feira, haverá uma programação especial sobre as atividades do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) e o lugar dos bens materiais e imateriais nos dias de hoje

A mostra exibe recortes de 37 patrimônios do Norte ao Sul do país. Eles estão divididos em quatro categorias registradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan): Saberes, Lugares, Celebrações e Formas de Expressão. A exposição é dinâmica e viva, pois a cada temporada novos patrimônios vão sendo catalogados, o que enriquece ainda mais o conteúdo do acervo. Na primeira edição havia 30 patrimônios, hoje já são 37, sendo que outras dezenas estão em processo de registro pela instituição.

Entre os patrimônios nacionais, a idealizadora da mostra, Fernanda Pereira, destaca que cinco são reconhecidos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. São eles o Samba de Roda no Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré e a Roda de Capoeira. Para que o visitante possa circular, foram concebidas espécies de ilhas de conhecimento no espaço cenográfico, explica Luiz Prado. “Promovemos um percurso que reúne em um único espaço as mais diferentes manifestações culturais”, explica.

“Os ambientes recriados são muito ricos e coloridos. Os textos de identificação de cada bem material também são simples para que todo o público possa compreender a importância da mostra”, complementa Fernanda. Para ilustrar ainda mais a exposição, peças originais foram emprestadas por museus e outras foram solicitadas diretamente por membros de diversas comunidades.

Em São Paulo, duas formas de expressão de significativo valor cultural foram registradas como Patrimônio Cultural Brasileiro: o Jongo do Sudeste e o Fandango Caiçara. O Jongo, presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas e Espírito Santo, é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. O Fandango Caiçara é um conjunto de práticas de divertimento, música, dança e expressões poéticas encontrado entre os litorais de São Paulo e Paraná.

O Iphan tem registrado patrimônios imateriais brasileiros, que são práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas enraizados em comunidades nacionais e passados de geração em geração. A exposição chega a São Paulo após temporadas no Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Recife que levaram cerca de 700 apreciadores às unidades da CAIXA por dia.

Através de elementos audiovisuais e recursos de interatividade, os frequentadores são convidados a não só conhecer, mas também vivenciar os ambientes catalogados como patrimônios imateriais. “O público poderá ver o barro usado para fazer a panela da moqueca, o processo de confecção, o significado desse trabalho e entender o saber envolvido na elaboração desses bens, como as bonecas Karajás, o próprio acarajé, uma festa religiosa ou mesmo a importância de uma cachoeira mítica", conta o curador Luciano Figueiredo.

Serviço - Exposição Patrimônio Imaterial - A Celebração Viva da Cultura dos Povos
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Data: Abertura 25 de julho – 10h
Visitação: De 26 de julho a 20 de setembro de 2015.
Endereço: Praça da Sé, 111 Centro. Horário: de terça a domingo, das 9h às 19h
Classificação indicativa: Livre
Entrada Franca. Acesso para pessoas com deficiência
Informações
: (11) 3321-4400

Apresentação de capoeira na abertura da exposição dia 25 
Grupo de capoeira Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, comandado pelo mestre Messias dos Santos, o mestre Meinha.

Assessoria de Imprensa da Exposição em SP
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