Paraíba promove ação de preservação em Ruínas de Almagre

a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré é restauradaPopularmente conhecida como Ruínas de Almagre, a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré está sendo submetida a serviços de escoramento, limpeza, cercamento, drenagem e iluminação. A ação foi definida pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (Iphan-PB), como parte das medidas de preservação do patrimônio cultural e arqueológico previstas nos processos de licenciamento ambiental.

Localizada na praia de Ponta de Campina, litoral norte da Paraíba, a igreja do século XVI já pertenceu aos jesuítas que fundaram ao seu redor colônia de catequese indígena. Como ruína, Almagre foi tombado em 1938 pelo antigo SPHAN, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1937-1946), como parte das políticas de tombamento vigentes que buscavam identificar e registrar imóveis coloniais existentes em todo o território nacional.

As próximas ações, previstas em duas etapas, preveem, além da estabilização definitiva das ruínas, a possibilidade de realização de uma anastilose, que consiste na reconstrução parcial de um bem histórico. Entre os aspectos a serem considerados estão a análise das condições dos elementos remanescentes e das estruturas existentes. O procedimento admite a recomposição das partes, porém os elementos de integração deverão ser reconhecíveis.

Entre as atividades envolvendo Almagre está a sua recente inclusão no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA). O trabalho foi realizado em maio desse ano e faz parte do projeto que prevê o registro de sítios arqueológicos da Paraíba. O CNSA apresenta os sítios arqueológicos brasileiros cadastrados pelo Iphan, com o detalhamento técnico e filiação cultural dos Sítios Arqueológicos.

A previsão é de que até o final do ano sejam concluídos os trabalhos desta etapa em Almagre.  Em seguida, análise técnica e consulta popular vão embasar os trabalhos que definirão o uso correto e a destinação adequada para a igreja. Entre as manifestações populares estão o desejo de reativá-la como espaço religioso e torná-la rota de visitação turística.

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