Em 2019, a cidade de Paraty (RJ) poderá se tornar o primeiro sítio misto brasileiro a ser reconhecido como Patrimônio Mundial. Buscando planejar e alinhar as próximas etapas da candidatura, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, recebeu nesta quinta-feira, dia 25, a chefe da delegação permanente da Unesco em Paris, Maria Edileusa Reis, o Secretário da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro e o Diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura (MinC), Adam Watson, em uma reunião na sede do Iphan em Brasília.

Também estavam presentes na reunião o Diretor do Departamento de Cooperação e Fomento (Decof/Iphan), Marcelo Brito e o coordenador de relações internacionais, Raul Fontoura. A prefeitura de Paraty não pôde estar presente, mas está participando ativamente do processo da candidatura. 

A próxima etapa é a missão de avaliação de especialistas do ICOMOS e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), organismos assessores da Unesco, que irão elaborar um relatório técnico com um parecer da decisão a ser adotada em relação à candidatura. Esse documento irá subsidiar a análise final do Comitê do Patrimônio Mundial, do qual o Brasil faz parte. Até dezembro, os órgãos responsáveis pela candidatura, Iphan, Ministério do Meio Ambiente, prefeituras de Paraty, de Angra, e demais instituições envolvidas, estarão construindo, em parceria, um plano de gestão compartilhada do sítio.

A candidatura defende que, além de sua riqueza cultural, Paraty encanta por sua beleza natural, de excepcional valor para a humanidade. Para promover a candidatura da cidade e envolver a comunidade de Paraty, o Iphan está participando da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) com uma programação voltada para atividades de educação patrimonial, roda de conversa e oficinas culturais. 

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