O Iphan em Alagoas
A Superintendência do Iphan em Alagoas foi criada em 2009, após a Sub-regional ter sido desvinculada da 5ª Diretoria Regional de Pernambuco. A atuação rotineira do Iphan, no Estado, converge para as ações de preservação com o envolvimento da população neste processo, e pelo aperfeiçoamento da gestão dos conjuntos históricos, contribuindo para a inserção econômica, cultural e social no esforço de desenvolvimento local. Às superintendências estaduais - segundo o Decreto nº 6.844, de 7 de maio de 2009 - compete a coordenação, o planejamento, a operacionalização e a execução das ações do Iphan, em âmbito estadual, bem como a supervisão técnica e administrativa dos escritórios técnicos e de outros mecanismos de gestão localizados nas áreas de sua jurisdição.
Cabe às superintendências analisar, aprovar, acompanhar, avaliar e orientar projetos de intervenção em áreas ou bens protegidos pela legislação federal, além de exercer a fiscalização, determinar o embargo de ações que contrariem a legislação em vigor e aplicar sanções legais. Entre outras de suas atribuições está a instrução das propostas de tombamento de bens culturais de natureza material e o registro de bens culturais de natureza imaterial. Nos últimos anos, vários projetos de recuperação e restauração do patrimônio cultural do Estado de Alagoas foram realizados e as obras entregues à população.
Entre esses bens estão museus, igrejas, fortificações, casas de câmaras e cadeias, palacetes, conjuntos escultóricos, conventos, fortes, ruas, logradouros e edificações privadas em áreas tombadas. As cidades beneficiadas são Marechal Deodoro, Penedo, Piranhas e Maceió. Em Penedo, dois sobrados recuperados passaram a ser usados como o Albergue da Juventude e o Núcleo de Pesquisa em Educação Ambiental e Patrimonial da Universidade Federal de Alagoas, respectivamente. Outros imóveis recuperados localizam-se em Maceió: Arquivo Público de Alagoas, Casa do Patrimônio de Maceió e o prédio da Superintendência do Iphan.