Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Goiás (GO)

Casarão da Escola de Artes Veiga Valle, Mercado Municipal, Cine-Teatro São Joaquim, Casarão da Prefeitura Municipal, Sede da Diocese de Goiás/Arquivo Diocesano, Ponte da Cambaúba, Quartel do XX, Museu das Bandeiras, Mercado Municipal, Praça do Coreto ou da Liberdade, Chafariz da Boa Morte, Mercado Municipal, além das praças da Bandeira, Liberdade e Dom Francisco, entre outros.

Chafariz da Carioca - O chafariz do Largo da Carioca foi a primeira fonte pública de abastecimento de água construída em Vila Boa, ainda no início de sua implantação como centro minerador. Construída em alvenaria de pedra, essa fonte se encontra em um amplo espaço aberto entre o rio Vermelho e a antiga entrada da cidade para os que vinham de São Paulo pelo caminho real.

Largo do Chafariz - Em 1778, o Chafariz de Cauda da Boa Morte foi construído para dividir o abastecimento de água da cidade com o Chafariz da Carioca. Boa Morte se refere à capela de mesmo nome, pertencente à Confraria dos Homens Pretos. O Largo da Matriz, também conhecido como Largo do Palácio, é onde os primeiros exploradores erigiram a pequena capela dedicada à Sant'Anna.

Palácio Conde dos Arcos (Palácio dos Governadores) - Edifício de arquitetura civil de grande porte, localizado no Largo da Matriz. Há vestígios da passagem de Dom Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos, pelo palácio pois existe no jardim o brasão do Conde dos Arcos, daí o nome do edifício. Atualmente, abriga coleções de móveis, quadros e demais objetos.

Quartel do Batalhão de Infantaria, 20 (Quartel da Companhia/Quartel do Vinte) - Edifício de arquitetura militar construído na Praça do Chafariz, entre 1751 e 1763. É uma grande construção que se aproxima de um quadrado com amplo pátio interno, com paredes de taipa e telhas de barro canal. Sua entrada se destaca do corpo do edifício pois possui, além do térreo, pavimento superior em forma de uma pequena torre. 

Casa de Câmara e Cadeia (Museu das Bandeiras). O prédio é um dos melhores exemplos da arquitetura oficial civil portuguesa no Brasil, o mais significativo do Centro-Oeste e funcionou como cadeia até 1950. A construção do prédio data de 1766, realizada segundo o projeto da Coroa Portuguesa, preservado pelo Arquivo Colonial da Marinha e Ultramar, em Portugal. A parte superior do edifício é formada por salões que atendiam às necessidades administrativas e judiciárias da Vila Boa de Goiás. O núcleo inicial do seu acervo é formado pelo próprio edifício e o arquivo documental da Fazenda Pública da Província de Goiás, que é uma das fontes de informação mais importantes sobre a administração pública da Região Centro-Oeste - durante os períodos Colonial, Império e República -, enriquecido por aquisições e doações de móveis, utensílios e equipamentos, pratarias e outros objetos dos séculos XVIII, XIX e início do XX. 

Capela de São João Batista (Capela do Ferreiro/Igreja de São João Batista) - Edifício de arquitetura religiosa, a singela capela localiza-se na área rural. É uma construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal, da segunda metade do século XVIII. Tem campanário isolado em estrutura de madeira localizado ao lado do edifício.

Igreja de Nossa Senhora da Abadia - Edifício de arquitetura religiosa, situado em terreno de esquina no centro histórico da cidade. É uma construção de 1790, em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal, com torre sineira acoplada ao edifício. Possui em seu interior, forros policromados, imagens, alfaias e móveis antigos, entre outros bens. 
 
Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Edifício de arquitetura religiosa situado no centro histórico de Goiás e, segundo Cunha Mattos, em 1786 foi repassada à confraria de São Benedito dos Homens Pretos e Mulatos. Construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal, fazendo meia parede com outras construções, de um lado e de outro. Tem fachada plana e sem torre sineira. Possui forro de madeira em nave e capela mor. Seu acervo é composto, também, por imagens, alfaias e móveis antigos. 

Igreja de Santa Bárbara - Edifício religioso, situado em outeiro no Centro Histórico da cidade de Goiás. Construção de 1780, ficava, à época, "cousa de 300 braças" distante da antiga Vila Boa de Goiás. O acervo tombado inclui imagens, alfaias e móveis antigos, entre outros bens. 

Igreja de São Francisco de Paula - Edifício de arquitetura religiosa, situa-se em pequena elevação às margens do rio Vermelho. Construção de 1761, tem fachada plana, com cruzeiro de madeira no adro e torre sineira do século XIX separada do corpo da igreja. O tombamento abrange também forros e retábulos policromados, imagens, alfaias e móveis antigos.  
 
Imagem de Nossa Senhora do Rosário - Da antiga igreja da mesma invocação, a imagem portuguesa do século XVIII é de autor desconhecido, em cedro policromado e sofreu total repintura. No século XIX, teve mão e menino Jesus refeitos pelo escultor Veiga Valle. Tem dimensões de 1,26m de altura e 0,32cm de largura. 

Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte (Igreja da Boa Morte) - Edifício de arquitetura religiosa situado entre duas ruas, tendo sua fachada principal voltada para o Largo da Matriz. Construída em 1779, no local onde esteve a casa do descobridor de Goiás, pertencente à Confraria dos Homens Pardos da Boa Morte. Reconstruída após um incêndio, em 1920, permaneceu templo religioso até 1967. Em 1968, a Cúria Diocesana transferiu para essa igreja, sua coleção de alfaias, móveis antigos, paramentos e, sobretudo, imagens do escultor goiano Veiga Valle, criando o Museu de Arte Sacra da Boa Morte. 

Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE

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