Arquitetura, Urbanismo e Artes Plásticas

A integração entre a arquitetura, o urbanismo e as artes plásticas é uma das marcas de Brasília. Ao Meteoro, do artista Bruno Giorgi, que marca o espelho d’água do Palácio Itamaraty, juntam-se Os Evangelistas de Alfredo Ceschiatti, que compõem o conjunto da Catedral Metropolitana, e os sólidos geométricos de Athos Bulcão, nas empenas do Teatro Nacional. Obras de Marianne Perretti, Alfredo Volpi, Cândido Portinari, Emanuel Araújo, Franz Weissman, Manabu Mabe, Maria Martins, Mary Vieira, Pedro Américo, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Victor Brecheret e outros marcam edifícios da cidade, reafirmando sua modernidade.

A inscrição do Plano Piloto de Brasília na Lista do Patrimônio Mundial deveu-se, sobretudo, à sua singularidade, à manutenção de seus princípios fundadores e ao caráter universal de sua concepção. A cidade encontra-se em processo de consolidação de acordo com seu caráter de cidade-capital, em função dos equipamentos que progressivamente vão sendo instalados. Os setores urbanos preconizados em sua concepção estão sendo complementados e, por assim dizer, concluídos, mantendo os seus princípios urbanísticos norteadores, transformações estas que não comprometeram a integridade do valor singular e excepcional do Plano Piloto de Lucio Costa, que estão mantidos física e simbolicamente.

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