História de Um Paraíso no Oceano Atlântico

Os primeiros registros na história foram feitos em 1500, pelo cartógrafo espanhol Juan de la Cosa e, em 1502, pelo português Alberto Cantino. A descoberta do arquipélago, no entanto, deu-se em 10 de agosto de 1503, pelo navegador espanhol Américo Vespúcio, participante da II Expedição Exploradora da costa brasileira, comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo fidalgo português Fernão (ou Fernan) de Loronha, um cristão novo arrendatário de pau-brasil. Um ano depois, a ilha foi doada em forma de Capitania Hereditária ao financiador da expedição, que não a ocupou. Os primeiros a apossarem-se daquele pequeno paraíso em meio ao Atlântico foram os holandeses, em 1629, dando-lhe o nome de Pavônia, em homenagem ao arrendatário Michiel de Pavw.

Depois da expulsão dos holandeses, em 1654, o arquipélago ficou novamente abandonado até 1736, quando foi invadido pelos franceses e rebatizado de Isle Delphine, numa clara referência aos golfinhos lá existentes. Em 1737, por determinação dos portugueses, a Capitania de Pernambuco dominou a ilha, iniciando sua colonização e a construção de diversas fortificações. Com o conflito político da década de 1930, o Governo brasileiro requisitou o arquipélago para a implantação de presídio político, transformando-se depois em base avançada de guerra.

Acredita-se que a ilha principal foi descoberta por Gaspar de Lemos, em 1503, embora o primeiro a descrevê-la tenha sido Américo Vespúcio, participante da II Expedição Exploradora da Costa Brasileira, comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo arrendatário de pau-brasil Fernan de Loronha, sócio de um grupo de armadores que explorava o pau‐brasil, nos então domínios de Portugal.

O arquipélago permaneceu inabitado por mais de dois séculos, recebendo abordagens passageiras de navegadores de várias nacionalidades. A região foi invadida por alemães, ingleses, franceses e holandeses. Estes últimos ocuparam as ilhas durante 25 anos, no século XVII. Da ocupação holandesa restou parte das muralhas da atual Fortaleza dos Remédios e os espaços dos experimentos agrícolas. Há registros de armazéns, moradias, entrepostos de mercadorias, curral, hortas, e uma pequena Congregação Reformada Calvinista.
 
Mais tarde, no local dessa vila holandesa foi erguida a Vila dos Remédios, pelos portugueses. Após mais de dois séculos de abordagens e ocupações temporárias, Portugal resolveu reocupar e colonizar a ilha, em 1737. Considerando o perigo que representava para o Brasil a existência de um arquipélago estrategicamente localizado em meio à travessia do Atlântico, Portugal implantou um sistema de defesa, com dez fortificações estrategicamente posicionadas em todas as praias onde pudesse ocorrer desembarques: nove na ilha principal (a única habitada) e um na ilhota rochosa localizada diante do porto de Santo Antônio.

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