Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Fernando de Noronha (PE)
Fortaleza Nossa Senhora dos Remédios - Tombada pelo Iphan em 1961, é a maior fortificação de todo o sistema defensivo do século XVIII implantado pelos portugueses. Localizada sobre uma colina, entre o porto de Santo Antônio e a Praia do Cachorro, foi implantada a partir de uma ponte sobre o riacho Mulungu e uma estrada, que segue por todo o flanco da colina até suas muralhas. No local, havia um primitivo reduto holandês, erguido em 1629. Funcionou como presídio comum e político, e abrigou soldados durante a 2ª Guerra Mundial.
Forte Santo Antônio - Construção iniciada em 1737, em forma de quadrilátero irregular. De acordo com a planta original, contava com 10 peças de artilharia para defesa da enseada de Santo Antônio, ancoradouro natural.
Forte São Pedro do Boldró - Não se conhece o ano exato em que foi erguido, tendo a forma de um trapézio. Possuía três baterias para defesa do trecho da costa chamada "mar-de-dentro", entre o Morro do Pico e o Morro dos Dois Irmãos.
Forte Nossa Senhora da Conceição - Construção iniciada em 1737, com planta quadrada, defendia a enseada da Praia do Meio e da Conceição. No final do século XIX, sobre as ruínas da fortificação, foi erguido um hospital.
Forte São João Batista dos Dois Irmãos - Fortificação erguida em meados do século XVIII, na forma de um trapézio, com artilharia para seis peças.
Forte São Joaquim do Sueste - Erguido no século XVIII, em forma de quadrado, possuía três baterias com seis peças para defesa da Baía do Sueste.
Forte São José - Construído entre os anos 1758 e 1761, para impedir o desembarque nas ilhas secundárias (Rasa, Rata, do Meio e Sela Gineta) e na Baía de Santo Antônio.
Reduto Sant'Ana - Fortificação construída em meados do século XVIII, foi desativada no final do mesmo século para se transformar em Quartel da Marinha. Uma rampa, descendo até a Praia do Cachorro, permitia que ela fosse utilizada como porto.
Casa Vizinha ao Memorial Noronhense e Casa de Banho de Fernando de Noronha - À margem do riacho Mulungu, cacimbas serviam à comunidade carcerária residente e, a partir de 1942, aos militares, que criaram uma espécie de lavanderia comunitária local. Existiu ainda, no século XIX, um banho público, com casa apropriada, destinado aos empregados do presídio.