Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Campo Grande (MS)
Complexo Ferroviário da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (EFNOB) - Tombado pelo Iphan, em 2009, é formado por 22,3 hectares e 135 edifícios em alvenaria e madeira, erguidos em datas diferentes a partir da ampliação das atividades da ferrovia. Entre as edificações, destaca-se a rotunda de manutenção, construção semicircular, de 1951, com 110 metros de diâmetro, que continha oficinas, área de lavagem e depósito de peças, com amplas e imponentes coberturas. Ainda são mantidos trilhos da área urbana da capital do Estado de Mato Grosso do Sul. Desempenhou importante papel geopolítico e de integração nacional, aproximação política e econômica do sul do Estado com São Paulo, inclusive no processo de urbanização de Campo Grande.
As casas para os operários (1930) e o conjunto da Rua dos Ferroviários (1951) eram geminadas e a maioria construída em madeira. Havia as construções de alvenaria, em terreno único, com melhor acabamento, além de áreas para bar, apoio, bilheteria, administração de cargas, serviços médicos e depósito. Ao redor da Estação Ferroviária, foram construídos escritórios, oficinas, armazém, caixa d'água, escola e residências, um conjunto que expressa os modos de vida e trabalho da época de sua construção (ao longo da primeira metade do século passado).
Superintendência do Iphan - Em Campo Grande, o Instituto funciona em belo imóvel da antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), construída durante a década de 1930, na área central da cidade. A antiga residência foi construída, durante a década de 1930, próxima ao local por onde passava a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (EFNOB), na Rua General Melo, Nº 23. O Iphan recebeu o imóvel da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), em ação realizada de acordo com a Lei Nº 11.483, de 31 e maio de 2007, que trata do inventário da extinta RFFSA.
Fonte: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE