Patrimônio Arqueológico - PA
O grande número de obras de infraestrutura em andamento no Brasil, nos últimos anos, ampliou o número de descobertas de novos sítios arqueológicos e determinou prioridade para seu cadastramento. A tarefa viabilizou-se por meio de parcerias com instituições de pesquisa, como o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Universidade Federal do Pará (UFPA). Até dezembro de 2014, o Estado do Pará possuía 1.827 sítios cadastrados.
Outra parceria, com o governo estadual possibilitou a criação de um projeto de educação e turismo para o sítio localizado em Monte Alegre, com a implantação de estrutura de visitação, conservação dos bens arqueológicos, instalação de Centro de Interpretação e Recepção do Visitante, sinalização, qualificação de pessoal e inúmeras ações educativas.
O Estado do Pará possui um riquíssimo patrimônio arqueológico, com destaque para arqueologia marajoara e tapajônica. Reconhecidos nacional e internacionalmente, esses acervos podem ser encontrados principalmente no Museu Paraense Emílio Goeldi, além dos museus do Marajó e Nacional. Com a expansão das obras infraestruturais nos Estados amazônicos, o Pará tem experimentado um aumento significativo nas pesquisas arqueológicas realizadas no âmbito do licenciamento ambiental, o que tem possibilitado um maior conhecimento sobre a arqueologia do Estado por pesquisas em áreas antes arqueologicamente desconhecidas.
Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) - A Coleção foi tombada em 1940. Em 1985, no Departamento de Ciências Humanas do Museu, as coleções somavam 13.370 peças, assim distribuídas: indígenas 12.004 peças, africanas 593 peças, nativas 110 peças e 663 diversas. As coleções arqueológicas constituem um acervo valioso, do ponto de vista científico e histórico, reunindo 2.476 peças de cerâmica, completas ou não, e mais de um milhão de fragmentos. As coleções geológicas reuniam o seguinte acervo: rochas e minerais, 914 amostras; fósseis, 3.846 amostras.