publicada em 25 de novembro de 2014, às 11h50

Mestres carpinteiros estão em Santa Catarina para restaurar embarcação preciosa. I.A.T. de Amyr Klink também deve ter sua réplica concluída ainda este ano.

O acervo do Museu Nacional do Mar (MNM) chama a atenção pelo volume e pela diversidade dos exemplares expostos. Algumas embarcações são raras e singulares documentos da história do homem em relação aos oceanos, mares e rios.

Em 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinou um convênio com a Associação dos Amigos do Museu Nacional do Mar para preservação, difusão e conservação do acervo museológico e documental ali presente, vão ser investidos R$ 227 mil.

Uma das embarcações que está sendo restaurada com estes recursos é a canoa costeira, ou Cuter do Maranhão, que tem seu prazo para conclusão em dezembro de 2014. Graças à complexidade do restauro, os mestres carpinteiros navais do estaleiro-escola do Maranhão foram chamados para o trabalho. São eles os mais experientes e especializados artesãos do Brasil.

Ainda de acordo com o convênio, outras embarcações devem ser restauradas; as esquadrias das instalações do museu, localizado em São Francisco do Sul, devem ser substituídas ou consertadas; as obras raras da biblioteca Kelvin Duarte serão digitalizadas e disponibilizadas via portal Barcos do Brasil, que também está sendo construído com recursos do convênio.

Amyr Klink
Outra embarcação muito procurada no MNM é o I.A.T., barco utilizado pelo navegador Amyr Klink em uma de suas famosas expedições de volta ao mundo. O barco foi restaurado pelo próprio navegador em 2010, utilizando recursos próprios, e coube ao Iphan construir e restaurar agora a réplica da embarcação.

Para conduzir as obras, foi chamado o desenhista Jackson Bergamo – o mesmo que fez parte do projeto de construção do original.

Em breve, ambos devem voltar para o Museu, sendo a réplica interativa. As pessoas poderão entrar e terão vários recursos de utilização da embarcação, simulando uma aventura real.