publicada em 23 de março de 2012, às 15h07

A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (Iphan-RJ), Cristina Lodi, por questões de segurança, manteve a interdição dos seis elevadores do Edifício Palácio Gustavo Capanema. A substituição de todos os equipamentos por unidades novas e modernas está autorizada desde 2011, quando o Ministério da Cultura disponibilizou recursos para o Iphan. Entretanto, a modernização foi suspensa por ordem judicial, a pedido da empresa Ideal Elevadores que solicitou a execução do objeto do contrato anteriormente firmado com o condomínio, que prevê somente a manutenção das antigas máquinas que datam da construção do Palácio, em 1938.

Desta forma, até que seja atestada a segurança dos equipamentos, apenas o elevador privativo e um dos sociais permanecerão em operação, para casos de emergência. O uso das escadas passa a ser recomendado, na medida das possibilidades de cada servidor ou visitante do edifício. A Superintendência do Iphan-RJ, atual administradora do Palácio Gustavo Capanema, esclarece que a interdição foi adotada em função dos riscos que os elevadores antigos oferecem aos usuários e para preservar a integridade do monumento tombado pelo Iphan desde 1948. A superintendente ressalta ainda que mantém os trabalhos para restabelecer a segurança dos elevadores e iniciar sua modernização.

Por sua importância artística, o Palácio Gustavo Capanema, localizado na Rua da Imprensa, 16, no Centro do Rio, é considerado, mundialmente, marco da arquitetura moderna.

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Assessoria de Imprensa Iphan-RJ
Chico Cereto - chico.cereto@gmail.com
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