Lançamento de Livro encerra as atividades do Iphan na semana comemorativa

publicada em 19 de novembro de 2014, às 13h32

 

Para finalizar as atividades do Seminário comemorativo da Semana do Aleijadinho, a publicação Antônio Francisco Lisboa: Moldagens de gesso como instrumento de preservação da sua obra, patrocinada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), será lançada na quarta-feira, dia 19 de novembro.

O livro apresenta informações históricas, teóricas e práticas envolvidas na proteção, preservação e perpetuação da Aleijadinho, por meio dos moldes e moldagens confeccionados entre as décadas de 1930 a 1960 por Eduardo Tecles (antigo funcionário do Sphan) e Aristocher Meschessi (professor da disciplina de Modelagem e Maquetes na Escola de Arquitetura – UFMG), e encomendados pelo então diretor do Sphan Rodrigo Melo de Franco Andrade para o acervo do futuro Museu de Moldagens.

A publicação originária de tese de Doutorado defendida em 2013 no Departamento de Pós-Graduação da Escola de Arquitetura (UFMG), em parceria com a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, aborda a origem e a história das coleções de gesso, do desenvolvimento do uso da técnica dos moldes e moldagens ao longo dos séculos e de sua importância na história da arte e da arquitetura.

O artífice e as oficinas, com ênfase nos escultores luso-brasileiros a partir do século XVIII; o processo escultórico e a importância das instituições acadêmicas e museológicas que abrigam reproduções em seu acervo também são tratados na obra que fornece para profissionais da área do restauro e da escultura, assim como das instituições acolhedoras deste material, informações teóricas e experimentais votadas a um campo vasto de aplicações na prática.

As moldagens em gesso e a pesquisa
As moldagens em gesso eram utilizadas como fonte de inspiração e como material de estudo e treinamento para os alunos de desenho e escultura, assim como para os artistas e seus aprendizes/oficiais. Tais práticas, consequentemente, contribuíram para a disseminação e preservação deste ofício, sobretudo da obra de Aleijadinho. Durante séculos, observa-se o desenvolvimento de habilidades no processo criativo e construtivo da arte escultórica observado nos ateliês dos artistas e posteriormente nas academias de belas artes para fins didáticos e acadêmicos.

A criação do SPHAN em 1937 estimulou ações direcionadas ao inventário e à preservação do patrimônio nacional, com especial interesse na obra do escultor mineiro, quando Rodrigo Melo Franco de Andrade propõe a concepção de um museu de moldagens de gesso que permitisse, por meio de seu caráter museológico, a pesquisa, o estudo e a divulgação da cultura brasileira. A ideia nunca saiu do papel, porém dois profissionais foram contratados para executar os moldes e as cópias em gesso de grande parte da obra de Aleijadinho, incluindo os profetas de Congonhas.

Cerca de 113 moldagens em escala natural foram encontradas, estudadas, inventariadas, mapeadas e diagnosticadas em relação ao seu estado de conservação com o intuito de resgatar a ideia do Museu de Gessos e consequentemente propagar, preservar e perpetuar a obra do mestre escultor.

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