Artigo - O Aleijadinho

publicada em 14 de novembro de 2014, às 14h50

 

Por John Bury

Em 1867, quando Sir Richard Burton visitou a cidade setecentista de São João del Rei, fundada durante o ciclo do ouro no montanhoso interior do Brasil, sua atenção foi despertada pela igreja de São Francisco de Assis. Quando lhe disseram que aquela fachada toda ornamentada com esculturas era “trabalho manual de um homem sem mãos, conhecido como o Aleijadinho”, Burton ficou curioso e procurou mais informações. Ficou sabendo então que o Aleijadinho trabalhava “com instrumentos ajustados por um assistente aos tocos que representavam seus braços”. Esse bom cavalheiro da era vitoriana, viajado e de muitas leituras, não ficou entretanto demasiado surpreso, pois conhecia um precedente similar. “Seu caso”, escreveu então, “não é o único registro conhecido de uma surpreendente atividade exercida por homem ou mulher deficiente. Lembremo-nos da falecida Miss Biffin”. Possivelmente, Burton recordava-se ainda do noticiário por ocasião
dos funerais de Sarah Biffin, falecida em 1850. Nascida em 1784, sem pés nem mãos, aprendera a pintar apesar de sua deficiência, chegando mesmo a receber a medalha da Society of Arts, em 1821, assim como o patrocínio da Família Real Inglesa.

Para ler o artigo na íntegra, acesse [aqui]

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