Artigo - Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho

publicada em 14 de novembro de 2014, às 14h53

 

Por John Bury

Na catedral de Cuzco, no Peru, há uma série de pinturas do século XVII que representam os meses do ano. São insólitas para o período em que foram feitas, porque seu tema não é religioso, e em conseqüência têm atraído bastante atenção. A opinião dos peritos lhes atribuía, sem hesitar, uma origem flamenga que se confirmava pelo tratamento da paisagem e pelos característicos azuis e verdes utilizados, até ser descoberta há pouco tempo uma assinatura: “Ttito Quispe, 1631”. No convento dominicano de Cuzco volta a aparecer a mesma assinatura numa pintura de estilo bastante italianizado. Vemos, portanto, que o artista índio atingiu seu objetivo, o de que seu trabalho não se distinguisse da produção européia do período, fato que abre uma fascinante perspectiva da psicologia nativa do Peru colonial de trezentos anos atrás.

Veja [aqui] o artigo na íntegra.

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