São Paulo acolhe o Brasil no XV Congresso Brasileiro de Folclore

publicada em 13 de julho de 2011, às 13h51

 

Homenagens a folcloristas históricos de São Paulo e do Brasil, os cantos de boas-vindas entoados pelo presidente da Comissão Paulista de Folclore Toninho Macedo e pelo violeiro Jackson Ricardi, além da apresentação do grupo de folclore Fandango de Tamanco de Ribeirão Grande (SP), abriram oficialmente o XV Congresso Brasileiro de Folclore,na noite de segunda-feira,no Teatro Municipal, em São José dos Campos (SP). Além dos trabalhos científicos, discussões de políticas públicas, apresentações de grupos folclóricos, o encontro se caracteriza também por uma grande confraternização e trocas de experiência entre os representantes das comissões estaduais de folclore.

A mesa de abertura foi composta pela presidente da Comissão Nacional de Folclore, Maria de Lourdes Macena, pelo presidente da comissão paulista e também diretor cultural da Abaçai Cultura e Arte, Toninho Macedo, pela diretora do Condephat, Fernanda Bandeira de Melo - representando o secretário Estadual de Cultura, Andrea Matarazzo, pelo secretário de Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula, e o presidente da Fundação Cassiano Ricardo Ricardo, Mário Domingos de Moraes, entre outras autoridades. O folclorista Domingos Pelegrini foi um dos homenageados com o troféu “Tropeiro”, durante a abertura.

Centenas de pesquisadores de todo o Brasil, professores, entre outros participantes, acompanharam também a conferência magna que abriu os trabalhos do congresso, na manhã de terça-feira, que pela primeira vez se realiza fora das capitais dos estados. O presidente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, fez a conferência de abertura com o tema História e Folclore: Caminhos que se entrecruzam, mostrando os projetos em curso do Ministério da Cultura para o setor.

A participação direta de representantes da Comissão Nacional de Folclore no colegiado que discute as metas e diretrizes do Plano Nacional de Cultura, sancionado em 2010, a ser totalmente implementado como política de Estado até o ano de 2020, junto ao Ministério da Cultura, foi reivindicada pelos congressistas presentes na manhã de hoje na mesa redonda realizada no auditório da Fundação Cassiano Ricardo, que discutiu a Convenção da Diversidade da Unesco e o Plano Nacional de Cultura.

Com a temática “A escola vai aos mestres e os mestres à escola”, a secretária Eliana Bertoncello Monteiro, da Secretaria de Educação de Olímpia (SP), fez uma apresentação com dezenas de crianças sobre as práticas da educação e o folclore praticado no município paulista e empolgou os professores presentes, inscritos no Curso de Atualização em Cultura Folclórica.

Além das mesas redondas, pesquisadores participam também das oficinas culturais que acontecem na Fundação Cassiano Ricardo, como as realizadas ontem pelos grupos de Reisado do Guarujá (SP) e do congo de Vitória, no Espírito Santo.

Foram abertas também exposições de fotos e mostras de vídeos etnográficos, representativos do folclore e das culturas tradicionais paulistas e de alguns estados brasileiros. A apresentação de diversos trabalhos científicos por pesquisadores de várias partes do Brasil está sendo classificada como de alto nível pelos organizadores do congresso.

A apresentação do grupo Congo de Oeiras, do Piauí, levantou na noite da terça-feira o público presente no Parque da Cidade onde se realiza também o X Festival da Cultura Paulista Tradicional, Vale do Paraíba – São José dos Campos (SP).  Outras informações sobre o evento no site do XV Congresso http://xvcongressodefolcloresp.org/

 

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