Iphan e GDF assinam acordo de gestão do conjunto urbanístico de Brasília

publicada em 18 de março de 2015, às 14h37

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Secretaria de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal (SEDHAB) assinaram, na última terça-feira, 17 de março, um acordo de cooperação técnica para estabelecer procedimentos e estratégias comuns para a preservação da área tombada da Capital Federal.

O evento aconteceu no Cine Brasília, e contou com a participação do secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, a presidenta do Iphan, Jurema Machado, o superintendente do Iphan no DF, Carlos Madson, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o secretário de Gestão do Território e Habitação do GDF, Thiago Andrade.

De acordo com a presidenta do Iphan, Jurema Machado, o momento é muito importante. "Temos um desafio comum e complexo de garantir a preservação de uma grande área urbana tombada que também é patrimônio cultural da humanidade", afirmou. "Nossas ações institucionais coincidem, se superpõem e isso precisa ser trabalhado de forma harmoniosa. Esse acordo trará consequências muito concretas para o nosso dia a dia, como a melhoria da nossa capacidade de resposta aos problemas de Brasília, a otimização de nossas equipes e a melhoria da capacidade de formalização e normatização daquilo que ainda é necessário fazer nessa área tombada", observou.

Durante a cerimônia foi lançado o livro Projetos para Brasília 1927-1957, de Jeferson Tavares, que apresenta com detalhes a história e antecedentes do Concurso do Plano Piloto de Brasília, vencido por Lucio Costa em 1957. A publicação, que contou com o apoio do Iphan, analisa os 26 projetos que concorreram e aborda com riqueza e profundidade, as origens das ideias e conceitos, do ponto de vista histórico, político e urbanístico, que influenciaram a localização e configuração urbana da nova capital.

No evento também foi divulgada a campanha Brasília Patrimônio Mundial, que pretende ampliar o significado e importância do título recebido em 1987. Desde então, a capital brasileira passou a ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O título evidencia a importância do movimento modernista e de Brasília no panorama das ideias urbanísticas da renascença até a atualidade.

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