O que é que a baiana tem? Iphan inicia inventário no RJ

publicada em 11 de julho de 2011, às 15h22

 

Depois dos lambe-lambes, chegou a vez das baianas vendedoras de acarajé e outras iguarias. O Iphan-RJ, em parceria com a recém-criada Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivos do Estado do Rio de Janeiro - ABAM/RJ -, saiu em campo para mapeamento e cadastramento dessas profissionais.

A pesquisa foi iniciada domingo, dia 26, na praça General Osório, em Ipanema, durante a realização da não menos tradicional Feira Hippie. A ideia é produzir fotos das baianas em seus trajes e coletar dados pessoais para ficha de cadastro. No futuro, tais informações serão inventariadas e, eventualmente, analisadas com relação à sua importância enquanto patrimônio cultural imaterial do Brasil.

O objetivo da iniciativa é mais do que identificar tal atividade. É também, e principalmente, conhecer as necessidades e as raízes históricas do ofício no Rio de Janeiro e eventualmente, oferecer o apoio necessário. Para tanto, é preciso o conhecimento prévio de alguns pontos de venda de acarajé e, ainda, o contato entre as próprias baianas para que o “boca-a-boca” seja um facilitador no desenvolvimento e divulgação do trabalho.

O Iphan-RJ pede que as profissionais do ramo que ainda não foram cadastradas entrem em contato com a sua assessoria de Patrimônio Imaterial pelo telefone 21 2233-6837.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa Iphan-RJ
Tel. 21 2233-6334
Chico Cereto e Amanda Rocha

 

Compartilhar
Facebook Twitter Email Linkedin