O projeto Igreja de Portas Abetas continua em cidades históricas

publicado em 03 de maio de 2007, às 14h34

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) dará continuidade ao projeto Igreja de Portas Abertas em várias cidades históricas, em comemoração aos 70 anos da instituição.

Na última quinta-feira, 27.04, teve início, oficialmente, no Mosteiro São Bento, no Rio de Janeiro, a segunda edição do Projeto Igreja de Portas Aberta. A abertura teve a apresentação do conjunto de musical medieval Atempo.

O projeto Igreja de Portas Abertas foi elaborado com o objetivo de incentivar o sentimento de orgulho pelo nosso Patrimônio Cultural, uma forma de redescobrir o passado colonial da cidade e se discutir a importância da preservação cultural.

Os eventos do projeto têm entrada franca e vão atender o público escolar agendado, além do público espontâneo, crianças e adultos. Os participantes recebem folhetos educativos distribuídos gratuitamente, contendo informações relativas às Igrejas participantes, dicas de bibliografia e atividades sobre a história do Brasil colonial e outros temas tratados pelo projeto.

O cenário do projeto são as 22 igrejas e duas capelas tombadas pelo Iphan no Centro Histórico do Rio de Janeiro. Há previsão de se reproduzir esse projeto em outros municípios onde haja Centros Históricos tombados.

Iphan 70 anos
Primeira instituição no gênero na América Latina, o Iphan tem como meta principal para 2007 o estabelecimento de um Sistema Brasileiro de Patrimônio, com estruturas federativas do país e da sociedade civil.

Com 21 superintendências e seis representações estaduais, 27 escritórios técnicos, nove museus nacionais e 19 regionais e dois centros culturais, a autarquia do MinC tem sob sua guarda 20 mil edifícios tombados, 83 centros e conjuntos urbanos, 12.517 sítios arqueológicos e mais de um milhão de objetos cadastrados - incluindo acervo museológico, cerca de 250 mil volumes bibliográficos, documentação arquivística e registros fotográficos, cinematográficos em vídeo, operando com um corpo funcional de 2.537 pessoas.

Identificar, documentar, tombar, salvaguardar e fiscalizar o patrimônio histórico são tarefas do Iphan que tem como viés característico de todas as suas ações a preservação de nossa diversidade cultural, das tradições regionais, da expressão de todas etnias e de todas as camadas da população. O trabalho de consolidação da salvaguarda das tradições e dos saberes locais é ferramenta estratégica do Iphan. O Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, que faz parte do Instituto, implementa a política de inventário, registro e preservação da diversidade étnica e cultural do país. Representa um dos passos para o desenho da Cartografia Cultural Brasileira.

O Iphan também prioriza suas ações de educação patrimonial. Busca a preservação do patrimônio, assegurando o uso social dos bens que compõem o seu acervo e desenvolve ações que reforcem os laços do indivíduo com seus referenciais de memória e identidade coletiva. Outro campo fértil para a educação vem sendo realizado junto às escolas e busca construir conhecimento acerca de nosso patrimônio, a partir das experiências dos alunos e da cultura local.

Histórico
13 de janeiro de 1937 – A Lei de nº 378, no governo de Getúlio Vargas cria o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan). A pedido do então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, Mário de Andrade foi quem elaborou o anteprojeto de lei com o auxílio de outros intelectuais modernistas como Manuel Bandeira, Prudente de Moraes Neto, Luís Jardim, Afonso Arinos, Lucio Costa e Carlos Drummond de Andrade.

30 de novembro de 1937 – O Decreto-lei de n° 25 organiza a “proteção do patrimônio histórico e artístico nacional”.

1946 – O Sphan passa a denominar-se Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Dphan)
1970 – O Dphan se transforma em Iphan.
1979 – O Iphan se divide em Sphan – órgão normativo - e Fundação Nacional Pró-memória  (FNpM) – órgão executivo.
1990 – Extinção do Sphan e da FNpM e criação do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (IBPC).

06 de dezembro de 1994 – A Medida Provisória de n° 752 determina que o Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural – IBPC e o Instituto Brasileiro de Arte e Cultura – IBA passem a denominar-se, respectivamente, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Fundação de Artes – FUNARTE.

04 de agosto de 2000 – O Decreto n° 3.551 instituí o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial.

Confira as fotos do projeto nos anexos abaixo.
Igreja de Portas Abertas
Igrejas de Portas Abertas
Igrejas de Portas Abertas 3
Igrejas de Portas Abertas 4

Mais Informações:
Assessoria de Comunicação
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Programa Monumenta do Ministério da Cultura
Fones: (61) 3326-8907 e 3326-8014 

 

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