publicado em 27 de março de 2008, às 15h22

No início do mês de Março, o Iphan-Rio designou uma museóloga para acompanhar, agentes da Delegacia da Polícia Federal de Niterói na missão de devolução de 18 trilhos furtados, da ferrovia Mauá-Fragoso (Pacobaíba-Inhomirim), primeira estrada de ferro do Brasil.

O trecho, tombado em nível federal por sua importância histórica, em 1954, tem inclusive previsão de voltar a funcionar com conotação turístico-cultural, conforme projeto já em discussão no Iphan-Rio.

O furto foi denunciado pela empreiteira GDK, que chegou a fotografar a ação dos criminosos. Prestadora de serviços da Petrobras e possuidora de um canteiro de obras próximo ao local, a empresa prontificou-se a guardar o material recuperado em suas dependências, até a devida recolocação.

Com a extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), seu acervo passível de ser classificado como de importância histórica e ou artística passou para a gestão do Iphan.

Entre os itens que estão sendo inventariados pelos especialistas em Patrimônio Cultural incluem-se trechos ferroviários não operacionais inteiros, acervo documental, material rodante (locomotivas, vagões, etc), estações, vilas operárias, utensílios, equipamentos e até mesmo túneis e pontes, num total de itens que muito supera, em número, todo o acervo até hoje tombado, nacionalmente, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Francisco Cereto ou Rodney Ribeiro