publicado em 16 de dezembro de 2008, às 15h30

A Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) vai assinar, no dia 18 próximo, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contrato para viabilizar a contrapartida necessária ao convênio firmado com o Ministério da Cultura para a implantação do Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (Promoart). O valor global do programa é de R$ 6.430.600,00, dos quais R$ 1.300.000,00 representam a contrapartida do BNDES.

O Promoart foi concebido com a finalidade de criar uma rede de apoio aos produtores de artesanato tradicional que atue em questões que vão da produção à comercialização em grandes centros, de modo a minimizar as barreiras que dificultam e, por vezes, até mesmo impedem a livre expressão de artistas e artesãos.

A solenidade de assinatura do contrato será realizada às 18h, no auditório do Museu de Folclore Edison Carneiro (Rua do Catete, 179), dando início a uma programação que integra as comemorações do cinquentenário do CNFCP / Iphan que inclui a inauguração, no mesmo dia, da exposição Brasis revelados: 50 anos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e do Mercado Brasil de Arte Popular, com mostra e venda de artesanato de diversas localidades do país.

A coordenação técnica do Programa caberá ao CNFCP / Iphan tendo como parceiro realizador a Acamufec, parceria esta que une o compromisso de políticas públicas para o desenvolvimento e valorização do artesanato brasileiro com a experiência da Associação, instituição sem fins lucrativos, na implementação e gerenciamento de projetos. Nas cinco comunidades indígenas onde será implantado, o Programa já conta com a parceria conceitual e de realização do Museu do Índio, da Funai. 

O Promoart, que se integra às ações do Programa Mais Cultura, no âmbito do Ministério da Cultura, vai atuar em 65 comunidades artesanais de diferentes partes do Brasil, estabelecendo parcerias locais para sua sustentabilidade. 

O Promoart tem como princípios o reconhecimento da importância cultural dos fazeres artesanais tradicionais; o trabalho de organização social em torno da produção artesanal, respeitando-se a diversidade de valores e tempos sociais; a ação participativa dos indivíduos na busca de auto-sustentabilidade; o estímulo à preservação e à transmissão dos conhecimentos tradicionais e a divulgação de informação e conhecimento sobre as comunidades e seus produtos.

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