Iphan-Paraná promove a conservação e revitalização da Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres

publicado em 03 de dezembro de 2008, às 12h09

 

No primeiro trimestre de 2008 a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, em Paranaguá, no Paraná, passou por obras de conservação promovidas pela Superintendência Regional do Iphan no estado, sob a supervisão do arquiteto José Luiz Desordi Lautert. O objetivo da ação é recuperar a integridade do monumento e celebrar o termo de cooperação técnica entre o Iphan, Prefeitura de Paranaguá e Instituto Ambiental do Paraná, que prevê ações de vigilância desse conjunto arquitetônico, bem como educação patrimonial e ambiental, atendimento aos visitantes e espaço de exposições.

Único exemplar de edificação militar do período colonial no Paraná, a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres é um dos atrativos mais visitados da Ilha do Mel, localizada em Paranaguá. Esse conjunto arquitetônico abrange a Casa de Guarnição, o Paiol de Pólvora, o corpo central da Fortaleza e, no topo do Morro da Baleia, uma bateria de canhões do início do século XX.

Foram realizados serviços de limpeza dos elementos de cantaria, recuperação do acabamento das muralhas, paredes externas e internas das edificações, com limpeza e remoção da vegetação, fungos e inscrições, tratamento da umidade ascendente e posterior pintura à base de cal. Também foram recuperados os pisos externos de pedras e o sistema de drenagem, além da revisão e reparo das instalações elétricas.

Enquanto aguarda a formalização do termo de cooperação, o Iphan está finalizando o projeto de placas de sinalização e estudos para a implantação de sistema de abastecimento de água, tanto para a fortaleza quanto para a comunidade que habita o seu entorno.

Logo após a entrega das obras foi aberta a exposição permanente “Memória da Ilha do Mel”, composta por um conjunto de painéis que retrata os costumes dos visitantes da ilha na primeira metade do século XX. Esse trabalho de resgate se encontra na etapa inicial e é coordenado pela historiadora e museóloga Hélina Souza Baumel.

Pela primeira vez a Superintendência conseguiu garantir, em caráter emergencial e provisório, a vigilância permanente na fortaleza, a fim de desenvolver o potencial turístico e cultural da edificação e colocá-la à disposição dos habitantes e visitantes nacionais e estrangeiros. 

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