Documentários sobre patrimônio cultural imaterial serão exibidos no Fórum Social Mundial

publicado em 22 de janeiro de 2009, às 14h34

 

Os documentários premiados no Edital de apoio à produção de documentários etnográficos sobre o patrimônio cultural imaterial brasileiro (Etnodoc 2007) serão exibidos durante o Fórum Social Mundial (FSM), que será realizado de 27 de janeiro a 1o. de fevereiro, em Belém, PA. “O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.”, segundo definição do Fórum em sua página na Internet.

Iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por intermédio do Departamento de Patrimônio Imaterial e do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, em parceria com a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro, o Etnodoc visa à documentação e à difusão desse patrimônio, compreendido, conforme definição da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada pela Unesco em 2003, como “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.”

Pela primeira vez um concurso desse tipo elegeu como tema o patrimônio cultural imaterial do país. Quinze dos 466 projetos inscritos foram selecionados por comissão julgadora e produzidos em 2008. O patrocínio ficou a cargo da Petrobras que destinou R$ 1.200.000,00 à produção dos documentários, que vêm sendo exibidos nos canais da rede pública de televisão, permitindo a difusão dessas manifestações junto ao ao grande público. 

Sinopses dos documentários
1) A Invenção do Sertão (laena@pop.com.br) 
Direção: Joe Pimentel é fotógrafo e diretor de Filmes e vídeos. Participou de diversas produções rodadas no Ceará como: “Sertão das Memórias”, “Um Cotidiano Perdido no Tempo” e “O Último Dia de Sol”, “Oropa, França e Bahia”, “Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão”. Dirigiu “Retrato Pintado”, “Canoa Veloz”,“Câmara Viajante” e “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito”. Atua também no mercado publicitário como diretor.

Armando Praça é assistente de direção, diretor, produtor e roteirista. Participou de diversas produções cinematográficas como: As Tentações do Irmão Sebastião, Onde Anda Você, O Céu de Suely, Bezerra de Menezes 
– O Diário de Um Espírito. Dirigiu os curtas Parque de Diversões, O Amor do Palhaço e A Mulher Biônica.

Projeto: Valéria Laena é diretora e Titus Riedl é antropólogo do museu do Centro Cultural Dragão do Mar em Fortaleza (CE) e são os produtores e autores da pesquisa e projeto do curta metragem “Câmera Viajante” (2005/2006) e do média “A Invenção do Sertão”, ambos do diretor Joe Pimentel.

Sinopse: A Invenção do Sertão vasculha o imaginário dos artesãos populares Françuir e Maurício, residentes na região do Cariri cearense, que por meio de suas criações em flandres e de suas vidas expressam a relação do homem com a cultura do lugar, o cotidiano, a religiosidade, o trabalho, o lazer e os pensamentos dos dois artistas.

2) Benzedeiras de Minas (extremart@ig.com.br)
Projeto e Direção: Andréa Tonacci realizou o clássico “Bang bang”, um dos mais cultuados filmes brasileiros de longa-metragem de todos os tempos. Realizou documentação de culturas indígenas das Américas.

Sinopse: Por meio de depoimentos, três reconhecidas benzedeiras católicas do Estado de Minas Gerais dão uma visão de sua história e suas práticas, expondo e revelando uma tradição de medicina popular cuja existência e eficácia tende a desaparecer no processo de urbanização e desenraizamento de valores culturais e religiosos tradicionais.

3) Caboclos da Liberdade (herpenna@uol.com.br)
Projeto e Direção: Hermano Penna, com o filme Sargento Getúlio (1983), foi premiado como melhor diretor, no Festival de Locarno, Suíça, e melhor filme em Gramado. Foi assistente de direção em O profeta da fome (1969), e assistente de câmera em Gamal, o delírio do sexo (1970). Dirigiu A mulher no cangaço (1976) e África, mundo novo (1977). Com Fronteira das almas (1987), foi premiado como melhor filme e direção no III Rio Cine Festival. Em 2007, finalizou Olho de boi, prêmio de melhor ator e melhor roteiro no Festival de Gramado. Prêmio de Melhor Filme - Sargento Getúlio: XI Festival de Gramado; Prêmio UNESCO - Festival dos 3 Continentes / 1983; Associação Paulista de Críticos de Arte de 1983; Troféu Humberto Mauro de 1983, da Crítica mineira; Prêmio Governador do Estado de São Paulo de 1983; Prêmio Especial do Júri - 5º Festival de Havana-Cuba. Fronteira das Almas: III Rio Cine Festival; I Festival Internacional de Filmes Sobre a Amazônia; Prêmio Especial do Júri, Festival de Brasília, 1987.

Sinopse: O documentário tem como tema a manifestação popular “Caboclos Guaranis”, na Ilha de Itaparica, Recôncavo Baiano. Qualificados como “grupo de índios”, “Os Guaranis” comemoram os festejos do Sete de Janeiro, data em que se celebra a expulsão dos portugueses da Ilha, trazendo para Itaparica tradições de outras localidades do Recôncavo e as adaptando ao contexto ideológico dessa festa.

4) Calangos e Calangueiros (flaviocandido@animatographo.org.br)
Projeto e Direção: Flávio da Silva é cineasta, diretor e roteirista. Dirigiu e roteirizou A Terceira Morte de Joaquim Bolívar, 2000. Produziu 32 curtas e médias entre os anos de 2001 e 2008, com jovens, crianças e idosos nos projetos Caravana Holiday, Padop e São José das Culturas.

Sinopse: Ao retratar uma de nossas mais ricas e negligenciadas tradições artísticas – o calango, verso e canto de desafio do sudeste brasileiro –, o filme caminha pelo vale do rio Paraíba do Sul com o mestre Alcides Isaú em busca do paradeiro do calango e dos calangueiros e revela essa tradição poética e musical da roça brasileira, contando com a participação de mais de 60 calangueiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

5) Diana e Djavan (lu.sampaio@alfxit.com)
Projeto e Direção: Luciana Sampaio é fotógrafa e cinegrafista. Trabalha como cinegrafista em filmes institucionais e jornalísticos e para “ORF”, emissora austríaca de televisão. Diana e Djavan faz parte de um trabalho mais amplo, iniciado em 1998, de registro da vida dos ciganos Calon estabelecidos em São Paulo.

Sinopse: Diana,14 anos, foi prometida para seu primo Djavan, 15, ainda na barriga de sua mãe. O filme mostra a festa de casamento dos jovens ciganos da etnia Calon, que durou três dias e aconteceu em maio de 2008, num acampamento no município de Itaquaquecetuba em São Paulo. O filme mostra aspectos culturais preservados nos ritos de casamento como a “entrega” da noiva, bem como a adoção de costumes locais como o forró e a música sertaneja.

6) Mano Brou do Cantagalo (ocaruaru@gmail.com)
Projeto e Direção: Mário Alves Vieira da Silva é Mestre em Cinema pela Universidade da Califórnia. Foi técnico de som direto em diversos filmes. Ministrou aulas de Som do Filme por seis anos e meio em universidade particular. Produziu e dirigiu curtas em Los Angeles e no Brasil. Com o filme Ancestral é Aqui recebeu menção honrosa no Paratycine Festival.

Sinopse: O filme pretende mostrar a arte popular como força transformadora de vida, por meio do registro do processo de criação de Cristiano da Silva, 32 anos, pintor do Morro do Cantagalo, para quem a arte salvou sua vida. Cristiano descobriu seu talento aos 17 anos, por intermédio de um professor do CIEP do Cantagalo. Começou com uns traços de desenho e foi encorajado pelo professor. Desde então pinta diariamente e expõe seus trabalhos na Praça General Osório, na calçada da praia de Ipanema e onde tiver espaço. O documentário mostra o cotidiano e o processo criativo do artista.

7) O Barco do Mestre (gavin@castanha.org)
Projeto e Direção: Gavin Andrews é antropólogo, documentarista e etnógrafo. É autor dos filmes Alô, alô Amazônia (2007) projeto premiado pelo concurso DocTV III e O Glorioso: São Sebastião de Cachoeira do Arari (2008). 

Sinopse: O filme nos faz viajar pelo universo ribeirinho dos “fazedores de barcos” na foz do rio Amazonas. Da comunidade do Elesbão no Amapá às cidades de Breves, Vigia e Abaetetuba no Pará – principais pólos desse fazer artesanal – são apresentados carpinteiros e mestres, como o Seu Silas e Grilo, hábeis artesãos e personagens de uma história que eles temem estar chegando ao fim.

8) O Joaquim (paraiso@pluralfilmes.com.br)
Projeto e Direção: Marcia Paraíso é roteirista e documentarista. Atua na área de filmes ambientais e sociais. Dirigiu e roteirizou vídeos educativos para TV e instituições de formação. Nos documentários, relaciona a importância da cultura tradicional com a preservação do meio ambiente. É membro do conselho diretor da ONG Polemika. 

Sinopse: Vila do Veiga, zona rural do Distrito de Dom Maurício, Quixadá, sertão do Ceará. Encravado entre morros vivem Joaquim Roseno, 68 anos, seus filhos e netos. Vivendo basicamente de sua lavoura de subsistência, ele faz o que faziam seus pais, seus avós e bisavós – trabalha na roça, cria galinhas, toma Catuaba, canta um farto repertório de músicas, e é mestre/puxador de um grupo de Dança de São Gonçalo, encomendada por fiéis como pagamento de promessas feitas ao santo.

9) Passos de Oeiras (cliocolibri@gmail.com)
Direção: Douglas Machado iniciou seus trabalhos na área audiovisual em 1987 e desde então, realizou produções em diferentes cidades do Brasil e algumas no exterior (Suécia e Espanha). Em sua maioria, como roteirista e diretor de documentários e filmes. Dentre as produções mais recentes destacam-se: Luiz Antonio de Assis Brasil: o códice e o cinzel (2007), Marcos Vinicius Vilaça: o artesão da palavra (2005), O sertãomundo de Suassuna (2003) e H. Dobal: um homem particular (2002) – todos os quatro da Série Literatura: Brasil, Um corpo subterrâneo (2007 – premiado no DOCTV-III, MinC/TV Cultural de SP) e o longa metragem Cipriano (2001).

Projeto: Áurea Pinheiro é Doutora em História Cultural e professora da UFPI. É coordenadora da Graduação em História da UFPI, é membro do Mestrado em História do Brasil da UFPI, é Diretora da Seção Piauí da ANPUH, História e Patrimônio Cultural (CNPq). É coordenadora do INRC.

Sinopse: Documentário sobre a Procissão dos Passos, em que são apresentadas as crenças e os rituais emblemáticos da religiosidade de Oeiras (PI), cujas tradições passam por mudanças, contudo, deixando marcas de permanências. Os fiéis revivem os passos de Cristo rumo ao calvário para cumprir promessas, carregando com os pés descalços ex-votos e cruzes. 

10) Quebradeiras de coco de babaçu (evaldomocarzel@uol.com.br)
Projeto e Direção: Evaldo Mocarzel é jornalista, cineasta e escritor. Ganhou diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais com os filmes "À Margem da Imagem", "Mensageiras da Luz", “Do Luto à Luta”, “À Margem do Concreto” e “Jardim Ângela”. Em 2007, realizou “Brigada Pára-Quedista” e “Cinema dos Meus Olhos”. 

Sinopse: Documentário que focaliza as tradições seculares, as estratégias de sobrevivência e a rica cultura das quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio, onde os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará se encontram. O filme não contém diálogos ou depoimentos, apenas a rotina de trabalho das quebradeiras, danças e cantos locais.

11) São Luís dorme ao som dos tambores (barbara_isabella@hotmail.com)
Projeto e Direção: Sergio Sanz é fotógrafo, montador e diretor. Foi assistente de direção de Rui Guerra. Dirigiu programas na televisão estatal do Chile. Participou da estruturação da Escola de Teatro Martins Pena, do curso de cinema da Gama Filho e da Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Foi representante da classe artística na Assembléia Constituinte, dirigiu duas vezes CTAV. Atualmente é presidente da ABRACI.

Sinopse: O filme apresenta as relações do batuque dos tambores, sejam de expressões como o Tambor-de-crioula ou o Bumba-meu-boi maranhense, com a cidade de São Luís e o cotidiano de seus habitantes. Por meio de depoimentos, são apresentadas questões, como seus aspetos religiosos e profanos, e a aceitação social e o preconceito das elites em relação a essas expressões, atualmente em processo de registro como Patrimônio Imaterial do Brasil.

12) Se milagres desejais (roveda@vmbnet.com)
Direção: André Costantin é jornalista, mestre em Letras e pesquisador do Instituto Memória Histórica e Cultural da Universidade de Caxias do Sul. Dirige e produz filmes documentários independentes e para televisão, entre eles os documentários Continente dos Viajantes (2004) e Blau Nunes (2006), integrantes das séries DocTV/TV Cultura.

Nivaldo Pereira é jornalista e mestre em Letras. Escreve crônicas para jornal, roteiros para vídeo e teatro e publicou cinco livros. Roteirista do documentário Antônio Santo do Povo (2006), dedica-se também ao estudo da astrologia e da mitologia. 

Projeto: Fernando Roveda é mestre em turismo pela Universidade de Caxias do Sul, pesquisador da área do patrimônio cultural e coordenador do Projeto Memória de Antônio Prado, no Rio Grande do Sul.

Sinopse: Pelos caminhos nevoentos de Antônio Prado, na serra do Rio Grande do Sul, à beira das estradas e dos parreirais cobertos pela geada, os capitéis – pequenos oratórios erguidos por imigrantes italianos e seus descendentes – evocam memórias vivas da fé e dos sonhos de uma gente que desenhou uma paisagem particular no mosaico cultural do Brasil; uma gente que soube entregar-se, a seu jeito, aos mistérios da vida e da identidade brasileira.

13) Trama Mineira (adrianadeandrade@yahoo.com.br)
Direção: Waldir de Pina é documentarista, diretor de fotografia, câmera e produtor de cinema e vídeo. Trabalha com Audiovisual desde os anos 70. Foi sócio da produtora Asa Cinema e Vídeo. Atualmente é proprietário da produtora Studio13.

Projeto: Adriana de Andrade é antropóloga, diretora, produtora, câmera e continuísta de cinema. Trabalha com Audiovisual desde 1985. Começou como cineclubista no Cineclube Glauber Rocha. Estudou cinema no Conservatoire Libre du Cinema Français. Foi produtora e dirigiu diversos filmes e vídeos.

Sinopse: O filme apresenta questões de época e gênero nos fragmentos da narrativa de Joana Pinta, “Tecelona” de Roça Grande, comunidade rural nos arredores de Berilo, Vale do Jequitinhonha. Durante os rituais diários, nos “fazejamentos” rotineiros, ela tira da memória as lembranças da infância, do casamento, da criação dos filhos e da vida na roça. Trama Mineira retrata uma vida moldada pelo trabalho, pelos ensinamentos da mãe, e pelos desafios da criação dos filhos.

14) Trans-bordando (kiko@paleotv.com.br)
Projeto e Direção: Kiko Goifman é Antropólogo e Mestre em Multimeios. Autor de “Valetes em slow-motion”, que ganhou o 7º Grand Prix Möbius em Paris/98 e é obra do Centro Georges Pompidou. Com o filme “Filmefobia”, ficou entre os melhores filmes na Mostra Internacional de Cinema de SP, 2003, e ganhou Prêmio de Melhor Roteiro do Ano, 2004, no Cinema Paulista FIESP/SESI. Com o filme “Atos dos Homens”, recebeu o Prêmio de Melhor Documentário no Festival de Nantes.

Sinopse: Documentário que retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont, integrantes do Grupo “Matizes Dumont”, que é hoje uma referência na região de Pirapora, norte de Minas Gerais, na beira do Rio São Francisco. Destaque para o depoimento da cantora Maria Bethânia que ressalta o “orgulho de ter nascido no mesmo país das bordadeiras” e para a presença determinante do rio S. Francisco no cotidiano, no imaginário e no fazer das populações que vivem às suas margens.

15) Folia no morro (cortexdigital@gmail.com)
Projeto e Direção: Arthur Omar é cineasta, artista plástico, fotógrafo e um dos pioneiros do cinema experimental e da videoarte no Brasil, em atuação desde os anos 70. Sob o signo da metamorfose e da passagem entre meios, propõe uma compreensão sensorial e novas figuras de linguagem que superem clichés. Foi o único artista brasileiro homenageado com uma mid career retrospective de filmes e vídeos no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque em 99. Participou das últimas Bienais de São Paulo, e o seu trabalho tem sido exibido em exposições e festivais no Brasil e no Mundo.

Sinopse: O filme acompanha a Folia de Reis no Morro de Santa Marta, bairro de Botafogo, ao longo de 13 anos (de 1995 a 2008), mostrando as suas variações e a permanência do seu imaginário. Investigação essencialmente audiovisual e sensorial sobre o arquétipo da Folia e a sua função na comunidade de uma favela do Rio de Janeiro, transforma o espectador num participante da Folia. Através da montagem cinematográfica e do ritmo coreográfico da linguagem, recria a experiência do Sagrado, conduzida pelo Mestre José Diniz. Destaque para a atuação do grande palhaço Ronaldo Silva, artista dramático popular.

Programação 
Dia 26/01 – segunda-feira
– abertura da mostra 
18h – A invenção do sertão 
18h30 – São Luís dorme ao som dos tambores
19h – O barco do mestre – com a presença do diretor Gavin Andrews. Após exibição do filme mesa com realizadores

Dia 27/01 – terça-feira
18h – Calangos e calangueiros
18h30 - Caboclos da liberdade
19h – Folia no morro
19h30 – Mano Brou do Cantagalo 

Dia 28/01 – quarta-feira 
18h – Se milagres desejais
18h30 – Diana e Djavan 
19h – O Joaquim
19h30 – Passos de Oeiras

Dia 29/01 – quinta-feira
18h – Trama mineira
18h30 – Quebradeiras de coco de babaçu 
19h – Benzedeiras de Minas 
19h30 – Trans-bordando 

Local
Igreja Santo Alexandre – Museu de Arte Sacra 
Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n - Cidade Velha - Belém - PA 
TEL.: (91) 4009-8817

Realização
Museu da Imagem e do Som do Pará
Sistema Integrado de Museus
Secretaria de Cultura do Estado / Governo do Pará

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