publicada em 20 de agosto de 2009, às 11h45

Encontro vai capacitar professores para a educação patrimonial. Projeto que visa melhorar o atendimento ao turista também começou essa semana

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério da Cultura promovem nesta sexta e sábado, dias 21 e 22, o Seminário Memória e Identidade: a cidade de Goiás frente ao seu patrimônio. O encontro faz parte do projeto Patrimônio pra que te quero, desenvolvido pelo Iphan, e tem como objetivo capacitar 150 professores do ensino fundamental na área de educação patrimonial.

O seminário contará com oficinas, roteiros culturais e mesas-redondas que vão discutir patrimônio, arte, literatura e história. A apresentação do Coral Letras de Alfenim, nesta quinta-feira, às 8h, no Hotel Vila Boa, abrirá a programação. Também estão previstos números teatrais e uma oficina só de poesia. O hotel, um dos mais tradicionais de Goiás, o Centro de Educação Profissional – CEP e o Teatro Casa de Fundição são os locais onde acontecerão as palestras. O encontro acontece justamente na semana que a cidade Goiás, patrimônio cultural da humanidade, recebe o Festival Cora Viva Coralina, com uma extensa programação em homenagem aos 120 anos da poetisa goiana. 

O Iphan, por meio de sua Superintendência em Goiás, também realiza na cidade o projeto Portas e janelas vão se abrir para capacitar o cidadão para o atendimento ao turista, em benefício do patrimônio cultural. O curso começou nesta quarta-feira, dia 19, e vai até de 10 de setembro. São oito palestras, duas vezes por semana, para uma turma de 40 participantes. As palestras, além de instrutivas, são interativas. Pessoas que já atendem o turista na venda de artesanato e funcionários de restaurantes e hotéis são treinados para poder informar melhor o turista. A abertura do curso contou com a palestra do arquiteto Elder Rocha Lima, autor do livro Guia afetivo da Cidade de Goiás.

A educação patrimonial
A educação patrimonial realiza ações pedagógicas, permanentes e sistemáticas, com a comunidade. A idéia é que moradores, professores, estudantes e profissionais que trabalhem com turismo possam identificar os bens culturais de sua cidade e auxiliar o Iphan a preservar, proteger e gerir o patrimônio histórico. Na prática, trata-se de um instrumento de alfabetização cultural que possibilita aos indivíduos fazer a leitura do universo em que estão inseridos.

Veja programação.

Mais informações:
Assessoria de Comunicação Iphan 
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Fones: (61) 3414-6187 / 3326-6864
www.iphan.gov.br