Cidades históricas vão ter plano de ação unificado

publicada em 12 de agosto de 2009, às 14h05

 

Lista de prioridades de cada cidade vai nortear, pelos próximos quatro anos, investimentos municipais, estaduais e da União

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está promovendo em Brasília a 1ª Oficina de Capacitação sobre Planos de Ação para Cidades Históricas. O encontro vai preparar representantes de todas as cidades com patrimônio reconhecido e em processo de reconhecimento para realizarem seus planos de ação, documento que elenca as prioridades de cada município e que vai direcionar os investimentos municipais, estaduais e federais nos próximos quatro anos.

A oficina está sendo realizada em duas etapas. Na primeira, que acontece na segunda e na terça, estarão presentes prefeitos e representantes das cidades das regiões Norte e Nordeste, além dos superintendentes do Iphan em cada um desses estados. Na segunda etapa, na quinta e na sexta, será a vez dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.  

As oficinas são abertas pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida e representantes do Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e a Associação Brasileira de Cidades Históricas, e contam ainda com as apresentações feitas pelos diretores da instituição: Dalmo Vieira Filho, do Departamento de Patrimônio Material, e Márcia Sant’Anna, do Departamento de Patrimônio Imaterial.

A capacitação que acontece durante as oficinas é o primeiro passo. O próximo é a montagem de equipes locais – integradas por representantes das cidades, dos estados e do Iphan – que vão elaborar os planos de ação de cada município. O último passo será a validação dos documentos, quando todos os municípios vão consolidar os acordos de preservação do patrimônio cultural.  

O plano de ação para as cidades históricas é um instrumento de planejamento integrado para a gestão do patrimônio cultural que deve definir objetivos, ações e metas anuais. Uma das principais preocupações do Iphan é que o plano seja um documento abrangente, que contemple não só o perímetro protegido ou o conjunto de bens tombados, mas que leve em conta a dinâmica urbana de cada cidade.

A realização do plano de ação vai garantir investimentos convergentes dos setores público e privado e da sociedade civil organizada, além do compartilhamento de competências e atribuições para evitar a sobreposição de esforços. Esta iniciativa também vai fortalecer as estruturas públicas e privadas que atuam no âmbito do patrimônio cultural, consolidando o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural.

Serviço:
Data:
10 e 11 de agosto de 2009
segunda e terça – oficina para municípios das regiões Norte e Nordeste
Data: 13 e 14 de agosto de 2009
quinta e sexta – oficina para municípios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Local: Hotel St. Peter – Setor Hoteleiro Sul – Brasília-DF

Mais informações:
Luciana Cunha 61 - 3326.8907
Giselle Tanaka 61 – 3414.6295

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