Peru colabora com Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio

publicada em 22 de novembro de 2009, às 13h40

 

Governo peruano faz primeira doação de publicações técnicas sobre patrimônio cultural para Biblioteca de Referência

O Peru foi o primeiro país a atender ao pedido do Brasil para a formação de um acervo especializado para a Biblioteca de Referência do Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio, que acaba de ser aprovado pela Unesco. O Centro, que vai funcionar no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, é uma iniciativa do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Essa iniciativa se baseia no Programa Executivo de Cooperação Cultural firmado pelos governos brasileiro e peruano para 2009-2012, em agosto deste ano. Tem sido uma estratégia do Iphan/Ministério da Cultura solicitar esse tipo de apoio nas reuniões da Comissão Mista Cultural realizadas com os países da região.

O material doado pelo Peru inclui publicações, CDs e DVDs sobre o patrimônio cultural peruano desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Cultura – INC daquele país. Ele foi entregue à direção do Iphan por um representante da embaixada peruana em Brasília. A documentação oferecida abrange temas como: combate ao tráfico ilícito de bens culturais; material educativo sobre patrimônio cultural; programas de reconhecimento e valorização do patrimônio cultural peruano, como o projeto Qhapaq Ñan – Caminho Principal Andino –; estudos produzidos sobre paisagem cultural no Peru; guias de bens culturais do Peru; patrimônio arqueológico, como o projeto de inventário e registro do patrimônio arqueológico peruano; e documentos fundamentais para o patrimônio cultural relacionados à sua recuperação, repatriação, conservação, proteção e difusão, entre outros.

Segundo o assessor de Relações Internacionais, Marcelo Brito, iniciativas desse tipo favorecerão a consolidação da Biblioteca de Referência que será implantada no Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio. O acervo deverá conter documentação técnica especializada dos países da América do Sul e daquelas nações de língua portuguesa e espanhola da África e da Ásia, e dará suporte às atividades de formação sobre gestão do patrimônio que começarão a ser realizadas a partir do ano que vem.

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