Brasil participa de colóquio promovido pelo Conselho da Europa

publicada em 19 de novembro de 2009, às 13h52

 

Presidente do Iphan vai a Lisboa apresentar experiência brasileira

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, participa, no dia 20 de novembro, em Lisboa (Portugal), do colóquio Patrimônio Cultural – Ir mais além, promovido pelo Conselho de Europa, pelo Centro Nacional de Cultura e pelo Instituto de Gestão do Patrimônio Arquitetônico e Arqueológico de Portugal – Igespar, do Ministério da Cultura português. O evento conta ainda com suporte de várias instituições, entre elas, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Luiz Fernando de Almeida vai apresentar os atuais desafios da gestão do patrimônio cultural no Brasil na sessão que abordará o tema Responsabilidade partilhada, parcerias e participação: o patrimônio, fator de envolvimento democrático. O convite partiu do reconhecimento da experiência brasileira no aprofundamento das questões contemporâneas da preservação do patrimônio cultural, bem como da sua atuação firme e cada vez mais presente no campo internacional – além da participação em fóruns multilaterais, como o Comitê do Patrimônio Mundial, da Unesco, o Brasil vem empreendendo uma série de ações de cooperação bilateral.

O evento vai contar com representantes de diversos países europeus, como França, Inglaterra, Noruega, Itália, Eslovênia, Montenegro e Eslováquia. O grupo vai utilizar como documento básico para as discussões a Convenção-Quadro do Conselho de Europa relativa ao valor do patrimônio cultural para a sociedade, documento editado em 2005, na cidade portuguesa de Faro. 

Centrado nos direitos fundamentais do patrimônio cultural, o colóquio Patrimônio Cultural – Ir mais além vai abordar temas como patrimônio comum; direitos e responsabilidades relativos ao patrimônio cultural; contribuição do patrimônio cultural para a sociedade e para o desenvolvimento humano, incluindo suas relações com o ambiente e a qualidade de vida, sua utilização sustentável; a atividade econômica; a responsabilidade partilhada e a participação do público, com o seu acesso e conhecimento; além de ressaltar a importância do patrimônio cultural na sociedade da informação e no desenvolvimento de processos de cooperação, no estabelecimento de compromissos e nos seus mecanismos de acompanhamento.

Confira a Convenção de Faro.

Confira a Programação do Colóquio.

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