Iphan lamenta morte de José Mindlin

publicada 01 de fevereiro de 2010, às 15h30

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lamenta a morte do bibliófilo José Mindlin que, por muitos anos, atuou como membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Amante dos livros e da cultura, José Mindlin sempre contribuiu para a valorização e a preservação da cultura nacional. 

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural avalia os processos de tombamento e registro de bens culturais. É formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

Formado em Direito, pela Universidade de São Paulo, José Mindlin morreu no domingo, 28 de fevereiro, aos 95 anos, de falência múltipla dos órgãos, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado há um mês. Era um apaixonado por livros, que colecionava desde os 13 anos de idade. Possuía a maior coleção particular de livros do Brasil, que foi doada para a USP, em junho de 2006, dando origem à biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

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