Iphan inicia ações da rede Casa de Patrimônio na cidade de Goiás

publicada em 12 de março de 2010, às 15h43

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Goiás (Iphan-GO) deu início, nesta sexta-feira, dia 12 de março, a uma série de ações no campo da educação patrimonial, na cidade de Goiás. A diretora do Departamento de Articulação e Fomento (DAF) do Iphan, Márcia Rollemberg, informou que “é a retomada de um projeto, com empenho e investimentos ainda maiores, na gestão de educação patrimonial junto à sociedade local”. Ela participou da primeira reunião da Rede Casa do Patrimônio, que envolve técnicos do Iphan e de organizações parceiras, como a prefeitura, a Universidade do Estado de Goiás – UEG, o Centro de Educação Profissional – CEP e a sociedade civil. 

Neste primeiro encontro, os goianos conheceram a experiência do Iphan em Minas Gerais que desenvolve na cidade de Ouro Preto o projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania, que sugere uma interpretação do patrimônio cultural por meio da percepção sensorial do ambiente. O trabalho envolve a Universidade Federal de Ouro Preto e leva estudantes e comunidade a sentir literalmente o patrimônio. Segundo a coordenadora executiva do projeto e técnica do Iphan-MG, Simone Monteiro, o uso dos sentidos – audição, visão, olfato e tato – ajuda a explorar caminhos cotidianos, aguçando a consciência temporal e espacial, transformando espaços indiferenciados em lugares onde as pessoas se reconheçam, ampliando a percepção dos ambientes e construindo valores necessários à preservação do patrimônio cultural. 

O grupo que está em Goiás participou na noite de quinta-feira, dia 11, do encerramento do projeto Educação Patrimonial: Memória e Identidade da Cidade de Goiás, desenvolvido pelo Iphan-Go. Na cerimônia, 160 professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental das redes estadual, municipal e particular receberam certificados de conclusão dos trabalhos, realizados entre os meses de agosto a dezembro de 2009. A partir do seminário de abertura Patrimônio pra que te quero!, eles passaram por oficinas de capacitação em educação patrimonial, aplicadas em várias linguagens como artes cênicas, artesanato, bordado, entre outras atividades ligadas à cultura da comunidade. Os professores receberam materiais pedagógicos de apoio para as atividades com os alunos e participaram das palestras dos escritores e conferencistas Eliana Yunes e Bartolomeu Campos de Queirós.

Na noite solene, a superintendente do Iphan-GO, Salma Saddi, idealizadora do projeto, foi homenageada pelos participantes do projeto. Logo após a cerimônia, houve o lançamento do livro Educação Patrimonial: Memória e Identidade da Cidade de Goiás - Patrimônio para que te quero! A publicação traz as conferências, os projetos das escolas, os relatos de experiências dos professores e as fotografias que documentaram as atividades educacionais com os alunos.

Salma Saddi explica que deu início ao projeto de educação patrimonial “por acreditar que a escola é o caminho mais seguro para a construção de uma atitude de respeito e preservação do patrimônio material e imaterial”. Ela ressalta que contou com a coordenação da professora Selma de Oliveira Bastos Pires e com uma equipe pedagógica especializada. 

Mais informações:
Assessoria de Comunicação Iphan 
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
(61) 2024-5449

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