publicada em 23 de abril de 2010, às 14h07

A superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em São Paulo (Iphan-SP) dá início na cidade de Iguape, no Vale do Ribeira, aos encontros da série Iphan Conversa, uma proposta que tem como objetivo discutir com a população os diversos aspectos do patrimônio cultural em cidades protegidas pelo governo federal. Em Iguape, o primeiro encontro será dia 29, às 18h30, na Câmara Municipal de Iguape, que fica à Rua das Neves, 01 – Centro Histórico. O tema dessa reunião é conversar com os moradores a respeito do tombamento do Centro Histórico, ocorrido em dezembro de 2009. 

Além da superintendente do Iphan-SP, Anna Beatriz Galvão, participam do evento a prefeita de Iguape, Maria Elisabeth Negrão Silva, e o Secretário de Cultura Municipal, Carlos Alberto Pereira Júnior. Os moradores poderão esclarecer todas as dúvidas sobre o processo de tombamento e as perspectivas para a cidade. O reconhecimento do Centro Histórico de Iguape como patrimônio cultural brasileiro, primeiro conjunto urbano do Estado de São Paulo a ser protegido em nível federal, foi fruto de trabalho de três anos do Iphan-SP na cidade. Anna Beatriz Galvão ressalta que, de forma pioneira, antes mesmo que o tombamento de Iguape acontecesse, foi inaugurada a Casa do Patrimônio, de modo a criar vínculos com a população e facilitar os trabalhos futuros. A Casa do Patrimônio surgiu da parceria entre a Superintendência do Iphan-SP e a Prefeitura Municipal de Iguape.

Iguape também já está integrada aos trabalhos do PAC Cidades Históricas, Desta forma, o PAC Cidades Históricas, o primeiro programa de preservação do governo brasileiro que atua de modo amplo no território urbano, abordando o patrimônio das cidades com parte integrante da dinâmica social. Já como desdobramento do PAC, entre maio e junho será assinado o Acordo de Proteção do Patrimônio Cultural – APPC, um instrumento que dará maior transparência ao processo permitindo o acompanhamento público do compromisso firmado entre Iphan, Prefeitura Municipal, e outros entes cujas ações foram sistematizadas no PAC Cidades Históricas.

O tombamento de Iguape fortalece, também, o projeto Paisagem Cultural do Vale do Ribeira que busca o reconhecimento da região como paisagem cultural brasileira. De acordo com a Anna Beatriz Galvão, “para que isto aconteça é necessário que a população, instituições públicas e privadas, organizações não-governamentais e municipalidades estejam mobilizadas. Esse é um dos nossos objetivos a partir das conversas que teremos com a comunidade”, explica a superintendente.

Mais informações:
Assessoria de Comunicação Iphan 
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
(61) 2024-5449
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