publicada em 25 de maio de 2010, às 11h39

A necessidade de reunir o maior número possível de informações sobre a diversidade de obras protegidas tem sido a meta do Grupo de Trabalho formado pela Coordenação Geral de Bens Móveis e Integrados do Instituto - CGBM do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Neste sentido, já está em fase de implementação o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG) que tem como objetivo captar níveis diferenciados de informação a serem preenchidos e re-alimentados ao longo do tempo e permitir articulação entre a produção do conhecimento com as atividades de gestão do patrimônio cultural. O Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam) trabalha neste projeto de atualização das metodologias de cadastro do patrimônio material como um instrumento para ampliar e dar maior agilidade e diálogo das informações recolhidas entre as diferentes naturezas de bens.

Para avaliar as estratégias de implantação do sistema, o Grupo de Trabalho esteve reunido em Brasília nos dias 13 e 14 de maio, quando técnicos do Iphan de Pernambuco, Amazonas, Piauí, Paraíba, Minas Gerais, Paraná e Sergipe debateram sobre as fichas de Cadastro de Bens Móveis e Integrados para a nova plataforma SICG. A estratégia desta reunião foi promover o encontro entre os profissionais que trabalham efetivamente na área e que acrescentam contribuições do ponto de vista da prática e da gestão dos bens móveis e integrados.

No primeiro dia do encontro foi apresentado o planejamento e estratégias da CGBM. Foram debatidos o papel do conhecimento e das atividades de gestão na preservação do patrimônio cultural. Os técnicos ainda analisaram os diversos tipos e formatos de fichas utilizadas para inventários, cadastros e arrolamentos como é o caso do Inventário de Bens Móveis e Integrados - INBMI, as fichas de cadastro da World Customs Organization - WCO, Interpol e Object ID, modelos citados por Instituições como UNESCO e UNODC como padrões a serem adotados em âmbito global.

A proposta do Iphan é estabelecer os níveis de informação para o cumprimento das etapas de preservação do patrimônio cultural, passando pela identificação, ações de conservação, proteção e promoção. O encontro demonstrou a possibilidade de construir uma rede de técnicos que atuam na área de bens móveis e integrados para fortalecer a área e a troca de experiências.