publicada em 22 de julho de 2010, às 13h32

Os participantes do Fórum foram recebidos pela comunidade com grandes manifestações da cultura local

Nesta quarta, 21 de julho, a superintendente do Iphan em Goiás, Salma Saddi, juntamente com o prefeito, Márcio Caiado, o vice-prefeito, Joaquim Berquó Neto e os secretários de cultura educação e saúde da da Cidade de Goiás realizaram calorosa cerimônia de recepção aos jovens que participam do Fórum Juvenil de Patrimônio Mundial.

Durante o evento, foi feita uma visita à casa de Cora Coralina, logo em seguida os participantes foram para a sede do Iphan onde assistiram à declamação de textos da poetisa goiana, feitas pela artista local Elenize da Mata.

Patrimônio Cultural da Humanidade desde 2001, a cidade de Goiás ostenta um extraordinário conjunto arquitetônico e histórico conservando mais de 90% de sua arquitetura barroco-colonial original. Isto a torna um magnífico mostruário do Brasil oitocentista e um dos patrimônios arquitetônicos e culturais mais ricos do país.

A cidade de Goiás, considerada um dos patrimônios mundiais mais importantes, teve parte do centro histórico destruído pela enchente do rio vermelho em dezembro de 2001. Tão logo as águas baixaram, iniciou-se as obras de reconstrução pela comunidade com auxílio do poder público por meio de ações de educação patrimonial desevolvidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Como afirma a superintendente Salma ” Goiás é uma cidade considerada patrimônio da humanidade e nem por isso deixa de ter dificuldades com relação a preservação, por isso preso pelas ações educativas".

O prefeito Márcio Caiado diz que a participação da Cidade de Goiás na programação do Fórum Juvenil de Patrimônio Mundial representa valorização e divulgação do patrimônio da cidade.

O artesanato originário das tradições herdadas dos índios goiases, antigos habitantes da região, são mantidas vivas na beleza das diversas peças em cerâmica. Além disso, mais de 500 tonalidades diferentes de areia já foram encontradas na Serra Dourada. Tal diversidade de cores permite sua singular utilização como matéria-prima para a produção de pinturas dos artistas locais.