Cidades históricas de São Paulo assinam acordo de valorização do patrimônio cultural

publicada em 02 de julho de 2010, às 14h18

 

Iphan e doze municípios do estado pactuam a política de preservação do patrimônio cultural para os próximos quatro anos

A sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em São Paulo (Iphan-SP) recebeu representantes de doze municípios paulistas para a assinatura dos planos de ação que compõem o Programa de Aceleração do Crescimento PAC Cidades Históricas no estado. O acordo de preservação do patrimônio cultural assinado pelo Iphan, governo estadual e prefeituras prevê investimentos da ordem de R$ 222 milhões, das três esferas de governo, a serem aplicados em 164 ações nos próximos quatro anos.

“O PAC Cidades Históricas rompe com a ideia de que existe uma contradição entre desenvolvimento e preservação”, afirma o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida. Ele explicou que, ao inserir a política de proteção do patrimônio na agenda estratégica do país, o trabalho de preservação deixa de ser uma ação meramente reativa. “É um grande salto nas políticas públicas”.

Luiz Fernando de Almeida ressalta que a responsabilidade de proteção do patrimônio cultural é de todos. “Não conseguiremos fazer nada de maneira isolada, mas apenas de forma compartilhada. E o grande desafio é romper também com a setorização, pois é preciso uma transversalidade das ações - não adianta revitalizar um conjunto histórico sem levar saneamento básico, por exemplo”.

A superintendente do Iphan em São Paulo, Anna Beatriz Galvão, informou que houve um aumento significativo do corpo técnico do instituto em SP, devido à demanda do PAC Cidades Históricas. Isso permitiu uma ampliação das ações da instituição que, apenas neste ano, tombou o centro histórico de Iguape, além do Teatro Oficina, na capital paulista, e de quatorze bens da imigração japonesa no Vale do Ribeira. Ainda está previsto, para 2010, o tombamento de São Luiz de Paraitinga.

Maria Elizabeth Negrão, prefeita de Iguape, parabenizou o empenho do Iphan. “O instituto nos encorajou e deu toda a atenção necessária para atuar nessa luta, que é a preservação do patrimônio. É a identidade de toda uma população que está sendo resguardada, para que sua memória seja transmitida às próximas gerações”.

Mais informações:
Assessoria de Comunicação Iphan
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5449

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