A superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Rio de Janeiro está dando andamento a três obras na cidade de Angra dos Reis, no litoral fluminense, dentro do Acordo de Preservação do Patrimônio Cultural - APPC, assinado entre o Iphan, governo estadual e prefeitura municipal. 

A primeira obra é a recuperação da cobertura e do forro, bem como da estrutura da Capela de Nosso Senhor do Bonfim, e tem valor aproximado de R$ 100 mil. A segunda contempla a Igreja de Santa Luzia, o mais antigo templo religioso da malha urbana de Angra dos Reis, construído em 1632, também com a recuperação de telhados e forros, e está orçada em cerca de R$ 300 mil. Os dois monumentos foram tombados pelo Iphan, em 1954, por sua importância artística.

Já a terceira intervenção está sendo realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Mambucaba, com o custo de R$ 319 mil e englobará a desinfestação contra pragas em madeira, a recuperação estrutural da torre sineira, dos forros e cimalhas, do coro e escadas e das esquadrias e ferragens externas, além da revisão das instalações elétricas. A igreja faz parte do conjunto arquitetônico e paisagístico da localidade Mambucaba, tombado em 1969 pelo Iphan.

As três obras, de caráter emergencial, são fruto dos encontros realizados com as prefeituras do Estado nos quais prioridades foram elencadas, envolvem a atuação de equipes interdisciplinar do Iphan-RJ e têm prazo de execução de cerca de 250 dias.

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