Oficinas do Iphan no fHist promovem descoberta dos sentidos do Patrimônio Cultural

Ampliar as sensações produzidas por todos os sentidos e, desta forma, desenvolver uma paixão pelo Patrimônio Cultural. Em linhas gerais, é o que está acontecendo com um grupo de participantes do 3º Festival de História de Diamantina (MG), inscritos nas oficinas que acontecem na Casa de Chica da Silva, onde está instalado o Escritório Técnico do Insitituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na cidade. São três propostas de trabalho integrante da metodologia do projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania, desenvolvido pelo Escritório Técnico do Iphan em Ouro Preto (MG).

O primeiro grupo participa da oficina A memória que o olho guarda: territórios e paisagens desenhadas na cidade, no papel e no corpo, que ressalta a arte e a psicanálise, no sentido de ofertar um espaço de criação artística e subjetivação dos laços que compõem uma cidade. Com o tema Que lugar é esse? memória, patrimônio e sentidos, a oficina propõe despertar nos participantes o reconhecimento da relação entre eles e os espaços em que ocupam na cidade, entendendo que ambos estão interligados. Já o terceiro grupo trabalha História e Fotografia, numa proposta que une o passado e o presente de Diamantina por meio de uma série de imagens que possam sensibilizar o público e despertar uma reflexão sobre as memórias que a cidade carrega e como essas memórias podem afetar o presente e o futuro.

A coordenadora Executiva do Projeto Sentidos Urbanos e técnica do Iphan em Ouro Preto, Simone Monteiro, ressalta que a proposta do programa é “ampliar o olhar do cidadão para se colocar como sujeito ativo na preservação do Patrimônio Cultural”. O projeto Sentidos Urbanos: Patrimônio e Cidadania está estruturado em roteiros sensoriais que procuram abordar conteúdos de arte, cultura e história, além de particularidades dos elementos de identidade do patrimônio cultural e natural. A iniciativa permite uma vivência diferenciada do ambiente, conduzindo os participantes a uma fruição estética da cidade. 

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