Criar um espaço aberto para pensar a cultura na centralidade das lutas pela ampliação dos direitos e entender as mudanças no campo da política, dos comportamentos, da economia, das artes, e debater a emergência de novos modelos de sociabilidade. É essa a principal proposta do Emergências, um encontro global de cultura, ativismo e política, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), que começou no último dia 7 e segue até 13 de dezembro, no Rio de Janeiro. 

O segundo dia do evento foi marcado pelo debate Cultura e Cidade: Espaço Público e Ativismo, com a mediação da presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, que contou com a presença do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto, Guilherme Bolous, a pesquisadora Ermínia Maricato, o ex-prefeito de Porto Alegre (RS) Olívio Dutra e a arquiteta Ana López Ortego.

O encontro conta com cerca de 400 pensadores, ativistas, artistas, produtores culturais, gestores e agentes políticos e reúne cerca de três mil pessoas de 50 caravanas de todo Brasil e de países da América do Sul. A programação é flexível e tem 14 mesas de debate, 105 rodas de conversa, 21 encontros de redes, 21 percursos territoriais e 12 oficinas, além de 53 atividades paralelas.

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