Palestra em Mato Grosso do Sul vai homenagear Lina Bo Bardi

A apresentação vai trazer uma breve exposição sobre a vida profissional e algumas de suas principais obrasAs várias ideias sobre o patrimônio na obra de Lina Bo Bardi, esse é o tema da palestra que vai acontecer no dia 23 de março, em Mato Grosso do Sul, em comemoração ao mês da mulher e o novo lançamento editorial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a coleção Lina Bo Bardi, organizada por Marcelo Carvalho Ferraz.

A apresentação vai trazer uma breve exposição sobre a vida profissional e algumas das principais obras e atuações de Lina Bo Bardi ao longo dos 46 anos em que a arquiteta atuou no Brasil. O debate vai mostrar ainda de forma concisa parte do pensamento de trabalho no campo da arquitetura, além de suscitar importantes discursos a respeito da visão de Lina Bo Bardi sobre o significado da atuação dos arquitetos mediante o patrimônio cultural e a sociedade. O evento é uma parceira do Iphan (MS) com a universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A estrutura da apresentação proposta consistirá em: 1939 1945: Lina Bo Bardi: formação italiana, o contato com a cidade clássica de Roma e as experiências editoriais em Milão. 1946 1963: Os primeiros contatos com a arquitetura modernista brasileira, a experiência com o Nordeste e os estudos sobre artesanato e a cultura popular. O processo de formação do SPHAN/IPHAN e o ideário de patrimônio nacional. 1951 1968: Leitura de caso: A casa de vidro e o Museu de artes de São Paulo: Patrimônio, espaço e paisagem. 1959 1986: Leitura de caso: Solar do Unhão e SESC Fábrica da Pompeia: Patrimônio e pré-existência, documentação e restauro. 1982 1984: Leitura de caso: Igreja Espírito Santo do Cerrado e Teatro Oficina: Patrimônio intangível e cultura popular como elemento ‘fazedor’ de arquitetura de memória.

Sobre Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi  projetou mais do que edifícios, sua atuação foi através de uma produção cultural intensa, vívida e sagaz. Sempre atuou em prol da arte popular e ações coletivas e sociais, na realização ou ocupação dos espaços que pensou e ajudou a realizar.

As suas obras foram fundamentadas por uma escrita coerente a relatos mnemônicos que deixam claras suas predileções quanto à apropriação do espaço construído, uma leitura sensível sobre o saber-fazer arquitetura, aliando respeito pelo patrimônio histórico, conciliando políticas de intervenção e restauro e, ainda, dialogando com o usuário mantendo sempre o olhar no presente.

Sobre os livros
A escolha dos projetos selecionados para os livros que compõem esta coleção se mostra pertinente ao representar algumas narrativas possíveis para o estudo do patrimônio a partir da obra de Lina Bo, retratando a ideia de memória do espaço e a sua paisagem (Casa de Vidro/1951 e MASP/1968), relações entre intervenção e pré-existência histórica, a arquitetura como documento (Solar do Unhão/1959 e SESC fábrica da Pompeia/1986), e a vertente que alia a memória de um saber-fazer aos usos que compõem uma ideia de edifício que transcende o elemento material da arquitetura (Igreja Espirito Santo do Cerrado/1982 e Teatro Oficina/1984).

Serviço:
As várias ideias sobre o patrimônio na obra de Lina Bo Bardi
Data:
23 de março de 2016
Local: Auditório de Arquitetura UFMS - MS

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