Repositório online torna disponível acervo documental do Iphan
Mais de três mil e trezentos documentos sobre o patrimônio histórico e cultural brasileiro estão disponíveis na Internet por meio da Rede de Arquivos Iphan. O lançamento da plataforma, na próxima quinta-feira, dia 05 de maio, acontece no âmbito das comemorações dos 80 anos do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto é desenvolvido pelo Iphan, em parceria com o Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Darcy Ribeiro, por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ferramenta facilitará o acesso a essa documentação por parte de pesquisadores, estudantes, jornalistas e outros interessados no tema, contribuindo para enriquecer a produção de conhecimentos sobre o assunto e conferindo ainda mais transparência à ação do Estado. O evento acontece no Palácio Capenema, às 18h, no Rio de Janeiro, com a presença da presidente do Iphan, Jurema Machado, da chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, e do quadro diretivo do Iphan.
Inicialmente, estão acessíveis cerca de 500 processos de tombamento de bens culturais de todo o país, digitalizados pelo Arquivo Central do Iphan, no Rio de Janeiro, e os acervos do Instituto nos centros históricos das cidades de Belém (PA), Goiás (GO), João Pessoa (PB) e Lapa (PR), envolvendo as superintendências de Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, além de Pernambuco, cujo arquivo guarda documentos da capital paraibana, por ter sido parte de sua região de abrangência técnico-administrativa até 2004. Nas próximas etapas do projeto, serão incluídos os conteúdos produzidos pelas demais unidades, assim como o restante dos processos de tombamento, que estão sendo tratados, indexados e digitalizados para inserção na plataforma.
Ao final da ação, a Rede de Arquivos Iphan integrará os conteúdos produzidos pelo Iphan, acumulados em 80 anos de política sobre o tema, atualmente distribuídos nas 60 unidades da instituição, em 54 cidades. Entre os documentos estão inventários, imagens, plantas, dossiês, relatórios de obras e processos de tombamento, além de rica documentação iconográfica e cartográfica.
O resultado é um repositório de documentos digitalizados que permite buscas a partir de diversos parâmetros (nome do bem, localidade, tipo de documento), sem comprometer a integridade da documentação ou desmembrar os acervos físicos, que foram constituídos ao longo das últimas oito décadas de políticas públicas voltadas para preservação e valorização do patrimônio cultural brasileiro.
A Rede Arquivos Iphan foi selecionada na Chamada Pública de Seleção para Apoio a Projetos de Preservação de Acervos – Ano 2010, promovida pelo BNDES, e seu desenvolvimento teve início em agosto de 2013.
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